Império de Fátima vai levar costumes, rituais e diferentes crenças para o Sambão do Povo em abril

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A Império realiza ensaios semanais, todas as sextas-feiras na antiga praça do Cultura Brasil, em Bairro de Fátima, sempre a partir das 19 horas, com bateria e passistas. Foto: Divulgação

No mês de abril o Sambão do Povo, em Vitória, vai abrir alas para as escolas de samba capixabas. Da Serra, quatro escolas irão desfilar, Tradição Serrana, Mocidade Serrana, Rosas de Ouro e Império de Fátima.

A Império de Fátima irá desfilar na sexta (8) com o tema ‘Uma Índia, um Negro – Diferentes crenças. Costumes e rituais… um conto tupi yourubá’ escrito pelos compositores Luisinho Oliveira, Marquinho Teles e Diogão Pereira. Á frente da agremiação estará a rainha Sindy Lopes.

O enredo será interpretado por Vlad Aks e a comissão de Carnaval da escola está a cargo de Julio Cerqueira, Ronny Jorge, Lucas Borges, Edmundo Aylor, Sergio Anderson.

A Império realiza ensaios semanais, todas as sextas-feiras na antiga praça do Cultura Brasil, em Bairro de Fátima, sempre a partir das 19 horas, com bateria e passistas.

As fantasias podem ser adquiridas pelo telefone 27 99969-3638 com Sérgio Anderson.

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As escolas de samba Tradição Serrana e Mocidade Serrana desfilam na quinta-feira (7/4) e Império de Fátima e Rosas de Ouro, na sexta (8). No sábado (9) será a vez do grupo especial tomar a avenida do sambódromo.

A escola de samba Império de Fátima sagrou-se campeã do Grupo de Acesso B em 2020 e por isso desfilará na sexta-feira em 2022, no Sambão do Povo, em Vitória, ao lado da também serrana, Rosas de Ouro. Vale lembrar que em 2021 não houve desfile das escolas de samba por conta da pandemia do novo coronavírus.

Confira a letra do tema da Império de Fátima

Compositores: Luisinho Oliveira, Marquinho Teles e Diogão Pereira

“Uma índia, um negro, diferentes crenças, costumes e rituais…. um conto tupi yorubá”

Meu brasil

Paraíso que o índio abraçou

Guardiões da natureza

Inspiração desse conto de amor

Festa colheita e costumes

Escuridão  mudança das nuvens

A fome a seca raios e trovões

Entristeceram corações

 

Em qual primavera a sorte virá

Somente o tempo vai revelar

O lamento do pajé a guaraci

O pedido apaixonado de jurupari

 

Do porto a fazenda de açucar

Indios e negros ardente labuta

Na senzala cantigas a luz do luar

A fulga traçou o destino

No quilombo cresceu o menino

Aiê e angra  amor tupi yorubá

Jurupari chega de perseguição

Tempanó é herança miscigenação

É noite de festa na aldeia

A primavera não vai assustar

Toca os tambores

O império vai passar

 

Vem no xire é gira de oxossi

Na proteção dos orixas

Com garra o tigre vai pocar

O sol da justiça há de brilhar

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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