Uma idosa, de 76 anos, caiu em um golpe conhecido como bilhete premiado e transferiu R$ 200 mil para criminosos. A vítima foi abordada pelos golpistas no bairro Jardim Camburi, em Vitória, enquanto passeava com seu cachorro, nesta terça-feira (28). No entanto, a transferência do dinheiro foi feita em Parque Residencial Laranjeiras, na Serra, onde três pessoas acabaram detidas.
Ainda na capital, os criminosos contaram uma história para enganar a mulher, alegando que possuíam um bilhete premiado, mas que estavam sem documentos e precisavam de testemunhas para conseguir receber o valor.
Segundo a ocorrência, um deles falou que o prêmio tinha o valor de R$ 2.900.000, e que, se ela fizesse uma transferência de R$ 200 mil para a conta dele e mostrasse o extrato, ela receberia parte do prêmio no valor superior ao transferido.
Para convencer a vítima, ainda ligaram para uma suposta central de atendimento, onde uma outra pessoa atendeu o telefone e confirmou a história, detalhando que se tivessem duas testemunhas, o rapaz poderia pegar o prêmio.
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Em seguida, idosa foi convencida a entrar em um carro com os golpistas e seguir até uma agência bancária da Serra para que a transferência bancária no valor de R$ 200 mil fosse realizada. Ela teve ainda que assinar um documento autorizando o repasse.
Após fazer o pagamento, a idosa ligou para sua empresa e pediu o extrato da conta, mas quando foi questionada sobre o motivo, ela desconversou e desligou a ligação.
Um de seus funcionários desconfiou da situação e verificou o aplicativo. Ao olhar o valor transferido, foi imediatamente à uma agência bloquear a conta.
Ainda no banco com os criminosos, os criminosos e a vítima entraram novamente no carro, após o golpe já ter sido aplicado. Ela foi deixada em uma rua, sob a justificativa que eles precisavam comprar uma água. Neste momento, ela percebeu que caiu num golpe e acionou os familiares.
Bandidos são presos
Pouco tempo depois, os três bandidos foram identificados tentando sacar o dinheiro na agência bancária da Serra e acabaram presos pela Polícia Militar. Eles ainda resistiram à prisão e quebraram um dos seus telefones para que a polícia não tivesse acesso.
