A idosa de 78 anos atropelada junto com o marido por um motociclista que empinava a moto na Avenida Brasília, em Porto Canoa, na Serra, apresentou melhora no quadro clínico e deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Maria Auxiliadora Tôrres, a Dorinha, foi transferida para um quarto do Hospital Estadual Jayme Santos Neves, onde segue internada.
Conforme noticiado anteriormente pelo Jornal Tempo Novo, o marido dela, José Geraldo Tôrres, de 82 anos, morreu na hora devido ao impacto da batida. O casal foi atingido enquanto atravessava a via principal do bairro, na noite de segunda-feira (17).
A atualização sobre o estado de saúde da idosa foi divulgada por familiares nas redes sociais. No comunicado, eles agradeceram o apoio recebido e destacaram o quanto o casal era querido na comunidade de Porto Canoa. A família afirmou ainda que trata o caso como um crime e defendeu leis mais rígidas para situações semelhantes.
Comunicado na íntegra
“Comunicado aos amigos de Dé e Dorinha
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Queremos atualizar a todos — especialmente à comunidade de Porto Canoa, na Serra, e aos amigos da Equipe de Nossa Senhora — sobre o estado de saúde de Maria Auxiliadora Tôrres, a Dorinha. Após ter sido internada na UTI na noite de segunda-feira (17), ela apresentou melhora e já se encontra no quarto do hospital.
Agradecemos profundamente o apoio recebido de amigos e vizinhos neste momento tão difícil. O carinho, as orações e a solidariedade demonstrados evidenciam o quanto Dorinha e José Geraldo Tôrres, o Dé, sempre foram queridos e respeitados. Tudo o que testemunhamos durante o velório e o sepultamento do Dé revelou a fé, o amor e a generosidade que marcaram a trajetória do casal.
Gostaríamos de reforçar que entendemos o ocorrido como um crime e somos gratos à cobertura jornalística dedicada ao caso. Que a justiça alcance todas as situações semelhantes, acolhendo aqueles que, como nós, enfrentam a dor de perder um ente querido de maneira tão brutal. Esperamos que, em breve, as leis brasileiras sejam mais rigorosas com esse e outros tipos de violência, para o bem de todos”.
Relembre o caso
Segundo testemunhas, o motociclista estava “dando grau” — manobra em que a roda dianteira da moto fica suspensa — quando atingiu o casal. Após o atropelamento, o jovem de 23 anos fugiu e abandonou o veículo no local.
Ele se apresentou à Polícia Civil na tarde de terça-feira (18), acompanhado de uma advogada. O rapaz foi ouvido e liberado, mas o caso segue sendo investigado.

