
O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, em Morada de Laranjeiras, na Serra, acaba de se tornar um importante participante do Projeto Nacional de Tele UTI Obstétrica, uma iniciativa em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) voltada para a redução da mortalidade materna. Este objetivo está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização Mundial de Saúde (OMS), estabelecidos para serem alcançados até 2030.
O cerne do Tele UTI Obstétrica é a teleconsultoria, que permitirá aos profissionais de saúde a oportunidade de obter uma segunda opinião de especialistas de diversas áreas, participar de discussões de casos clínicos e acessar aulas de formação. Além disso, o projeto oferece treinamentos presenciais e virtuais para aprimorar as habilidades e competências no acompanhamento de gestações de alto risco e na assistência obstétrica e hospitalar.
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A primeira paciente a se beneficiar do projeto Tele UTI Obstétrica foi Raquislanne Geralda Martins, de 18 anos, que estava grávida de 25 semanas quando foi internada na Maternidade de Alto Risco do Hospital Dr. Jayme em 26 de agosto devido a um trabalho de parto prematuro.
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Além de seu impacto direto na redução da mortalidade materna, o projeto Tele UTI Obstétrica também está alinhado com esforços globais para melhorar a saúde materna como um todo. O financiamento pelo Banco Mundial e a colaboração de instituições de prestígio, como a USP, demonstram o compromisso do projeto em adotar abordagens inovadoras e baseadas em evidências para enfrentar desafios significativos na área da saúde.
Juliana Tavares, diretora técnica do Hospital Dr. Jayme, explicou: “Nosso principal objetivo é reduzir a mortalidade materna. O projeto foi iniciado em nossa unidade no final de setembro e destaca-se por sua abordagem multidisciplinar, promovendo a colaboração na prestação de cuidados especializados. Nossa equipe de médicos obstetras e intensivistas trabalha em conjunto com os profissionais da FMUSP para desenvolver planos de cuidados cada vez mais eficazes.”
A diretora destacou ainda que “o projeto não é apenas uma resposta à urgência de reduzir a mortalidade materna, mas também um exemplo inspirador de como a colaboração entre instituições de saúde e acadêmicas, aliada à tecnologia, pode transformar a prestação de cuidados médicos.”

