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GVBus diz que greve dos rodoviários é ilegal

O GVbus afirmou que o Sindirodoviários não obedeceu a liminar que determina 70% dos ônibus rodando em horários de pico e 50% nos demais horários

O GVbus afirmou que o Sindirodoviários não obedeceu a liminar da justiça. Foto: Gabriel Almeida

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) afirmou na tarde desta segunda-feira (3) que o Sindirodoviários não cumpriu a determinação da Justiça de colocar 70% da frota dos coletivos nas ruas em horários de pico e 50% nos demais horários.

Segundo o GVBus, de 5h às 6h, quando 50% dos ônibus deveriam estar circulando, apenas 24% dos 1.426 coletivos saíram das garagens. Já no horário de pico, de 6h às 9h, a quantidade de veículos nas ruas da Grande Vitória não passaram de 63%, sendo que o Tribunal Regional do Trabalho determinou através de liminar 70% da frota nesse período.

Com isso, o GVBus irá oficializar ainda hoje (3) ao TRT-ES essa situação, que caracteriza descumprimento da liminar, e torna a greve ilegal. “Greve essa que tanto prejudica a população da Grande Vitória, em especial, por se tratar de um período de compras natalinas”, disse em nota.

A reportagem tentou contato com o presidente do Sindirodoviários, José Carlos Salles, mas não obteve sucesso.

Reunião termina sem acordo e greve dos rodoviários continua 

A reunião de conciliação entre rodoviários e empresários que aconteceu na tarde desta segunda-feira (3) terminou sem acordo. As empresas do ramo apresentaram uma nova proposta para os trabalhadores, que não aceitaram. A greve continua por tempo indeterminado.

Os rodoviários pedem um reajuste de 4%, enquanto as empresas apresentaram a proposta de 3% de reajuste salarial, no ticket de alimentação e plano de saúde. A reunião durou pouco mais de 10 minutos.

Através de nota, o GVBus disse que os rodoviários pediram um reajuste que, somando salários e benefícios, superaria 8%. Só para o tíquete refeição, por exemplo, os profissionais solicitaram aumento de 9,34%. Dessa forma, em contrapartida, as empresas propuseram adicionar à proposta de reajuste de salário feita na última sexta-feira, de 3% a partir de janeiro, um aumento também de 3% no tíquete refeição, no plano de saúde e no seguro de vida. Ou seja, 3% de aumento nos salários e mais 3% de reajuste nos benefícios sociais. Leia mais clicando aqui.  

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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