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Governo cria força-tarefa para atuar durante a greve dos caminhoneiros

Grupo vai atuar em episódios específicos que assegurem a manutenção dos serviços básicos como abastecimentos de viaturas, ambulâncias e fornecimento de materiais essenciais para contraprestação de serviços à população

Foto: Leonardo Duarte/Secom

Para manter o funcionamento e manutenção dos serviços básicos como abastecimentos de viaturas, ambulâncias e fornecimento de materiais essenciais para contraprestação de serviços à população, o Governo do Estado instalou nesta sexta-feira (25) uma força-tarefa, que vai atuar em episódios específicos durante o período de greve dos caminhoneiros. Essa foi a ação prioritária apresentada pelo governador Paulo Hartung (MDB), em entrevista coletiva de imprensa realizada no final da tarde desta sexta-feira (25), no Palácio Anchieta, em Vitória.

O governador declarou que, no Estado, 100% das ações do Poder Público para minimizar os efeitos da greve dos motoristas são coordenadas pelo Governo Estadual. Afirmou que o Estado está dialogando e pedindo bom senso aos motoristas para que não prejudiquem a sociedade bloqueando a distribuição de produtos básicos para sobrevivência.

Hartung afirmou ser inconcebível a retenção de cargas vivas e produtos essenciais para população como alimentação, combustíveis, remédios e produtos químicos para o tratamento de água.

 

 “Nossa rede de serviços Estadual está toda funcionando. Ontem apresentei minha opinião que o problema central é a carga tributária sobre o óleo diesel. Quero repetir o apelo que já fiz. O movimento tem uma causa que faz sentido, mas perde sua legitimidade junto à sociedade quando cria elementos que impedem a rotina básica das pessoas, inclusive, os próprios familiares dos caminhoneiros. Também lamento a atitude dos empresários que estão explorando o sofrimento da sociedade e, para enfrentar isto, estamos com o Procon atuando e mobilizando o seguimento empresarial”, informou o governador.

A entrevista do governador julgou o debate nacional sobre a atual alíquota tributaria do óleo diesel no país. Paulo Hartung reafirmou que, diferente da União e demais Estados, o Espírito Santo não aumentou o percentual do imposto. “Nosso secretário de Fazenda, Bruno Funchal, foi para Brasília hoje para contribuir e auxiliar a superar o impasse, mas a reunião não deu nem quórum. O problema está na carga tributária do óleo diesel e, neste sentido, o Espírito Santo tem a menor alíquota tributária do país com 12%”, destacou.

Hartung também disse que as forças de segurança do Estado estão preparadas para auxiliar que os produtos essenciais chegam aos locais necessários para abastecimento da população. O governador também informou que o secretário-chefe de gabinete, Paulo Roberto, esteve reunido nesta sexta-feira (25) com membros da liderança do movimento de greve. “Estamos mantendo o diálogo e pedindo o bom senso para superar a atual situação”, esclareceu.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Nylton Rodrigues, explicou que o governo está mobilizado para garantir os serviços essenciais: normalidade das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros, bem como do fornecimento de energia, água, entre outros.

“Todas as garagens do transporte coletivo estão abastecidas. População não vai ficar desassistida. Temos postos à nossa disposição para abastecer os veículos das polícias e dos bombeiros”, explicou o secretário.
De acordo com Nylton Rodrigues, há um plano de ação definido e, se necessário, haverá o uso da PM, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros para fazer valer o interesse público aos produtos humanitários.

“Movimento deixa de ser legítimo quando os produtos essenciais à população deixam de chegar, como água, alimentos, insumos. É esse alerta que fazemos”. O secretário avisou que haverá diálogo com os manifestantes e lembrou que não há pontos bloqueados nas rodovias, mas sim caminhoneiros estacionados às margens das vias. “Diálogo é sempre o primeiro objetivo. Próximo passo é fazer com que as cargas cheguem aos seus destinos. Não vamos admitir bloqueios”, frisou.

 

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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