
Os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), devem ficar atentos quanto ao compartilhamento de dados e documentos. Isso porque a Prefeitura da Serra alertou que Golpistas estão entrando em contato com promessas de falsas vantagens e solicitando o envio de documentos com a finalidade de, posteriormente, aplicar crimes, como empréstimo consignado ou compras sem o conhecimento da vítima.
De acordo com as orientações da prefeitura, divulgadas com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e do Conselho Municipal de Direitos e Defesa da Pessoa Idosa da Serra (Comids), todo o processo para dar entrada ao benefício é gratuito e a porta de entrada para a concessão e manutenção do BPC/Loas é o Cadastro Único, através da prefeitura.
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Dessa forma, em caso de suspeita, o beneficiário ou a família podem entrar em contato com um dos nove Centros de Referência da Assistência Social (Cras) da Serra e esclarecer as dúvidas.
Além disso, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e as agências bancárias não solicitam informações por telefone. Sendo assim, caso o beneficiário receba alguma mensagem ou ligação, é indicado não confirmar nenhum dado, não fornecer nenhuma informação pessoal e não clicar em links.
Segundo os relatos, em alguns casos, os golpistas solicitam o envio de documento com fotos, comprovante de residência, no qual os beneficiários devem se esquivar e buscar registrar um boletim de ocorrência.
A prefeitura ainda salienta para que quem recebe o benefício não aceite a entrada em sua casa de pessoas que se apresentam como do INSS, de agências bancárias e/ou de pessoas que afirmam ser de empresas que vão auxiliar a liberar recursos do BPC.
Não acredite se o golpista disser que:
– Seu benefício corre o risco de ser cancelado;
– Você receberá gratificação natalina ou décimo terceiro pagamento do benefício;
– Você receberá o retroativo;
– Você receberá cartão de crédito.
Todas essas situações são fraude!
Caso o beneficiário já tenha vivido esse tipo de ação de golpistas, a orientação é registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil, denunciar ao Ministério Público e abrir processo na Defensoria Pública Estadual.

