Família pede socorro para comprar cadeira especial e ajudar filha com paralisia cerebral

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Mariana tem dois anos e cinco meses e necessitará de cuidados especiais por toda sua vida. Foto: Divulgação

A pequena Mariana Vitória Moreira Xavier, tem apenas dois anos e cinco meses, mas já enfrenta as dificuldades impostas pela vida. Segundo a mãe da pequena, Ivany Moreira Xavier, Mariana, teve uma paralisia cerebral grave e precisa de ajuda dos pais para todas as suas necessidades diárias. A criança, de acordo com a mãe, ficou nesta condição, depois de um erro médico cometido durante o parto.

Para facilitar as atividades com a pequena, os pais estão fazendo uma vaquinha virtual para tentar arrecadar o valor que será usado na compra uma cadeira de rodas postural Kinba Neo 2.

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Ivany conta que sua filha faz fisioterapia e fonoaudiólogo, mas que não há chance da menina andar. “Já consultamos diversos especialistas e todos são incisivos em dizer que não há chance dela se locomover sozinha. Por isso estamos tentando comprar essa cadeira de rodas, que é especial para a condição da Mariana e que irá nos ajudar muito e por bastante tempo, pois a cadeira dá para ser usada até ela completar entre 10 e 12 anos”, explica a mãe.

Os pais também estão tentando conseguir benefício do governo para a pequena, mas a situação do pedido está em análise.

Moradores de Jardim Tropical, Ivany não consegue trabalhar pois a filha precisa de cuidados 24 horas por dia e o pai tem um bar. “Não conseguimos comprar a cadeira com o nosso rendimento. A cadeira é cara, custa em torno de R$ 18 mil e por isso estamos com essa vaquinha para tentar dar uma qualidade de vida melhor para a Mariana”.

Quem quiser ajudar na vaquinha da cadeira de rodas pode doar qualquer valor clicando aqui.

A criança também faz uso de dois tipos de medicações anticonvulsivas. “Ela não consegue se alimentar pela boca, toda a alimentação dela é via gastrotomia. Usamos um leite especial e eu também faço sopinha e bato no liquidificador e dou a ela”.

Ivany disse que quando recebeu a notícia de que a filha precisava de uma vaga de Utin tomou um susto. “Eu não fiquei em choque por que estava tudo correndo bem na gestação e quando ela nasceu, me falaram que precisava muito de uma vaga na Utin e transferiram ela em estado grave para Guarapari. Foi lá que fiquei sabendo que foi um parto muito mal feito. Fiquei extremamente assustada, mas sou mãe e não podia deixar de cuidar dela por um erro que médicos cometeram. A médica disse que ela ia ser uma bebê para o resta da vida dela. Eu fiquei doida. Procuramos especialistas até do Rio de Janeiro, mas o prognóstico é o mesmo. Vamos cuidar da nossa menina enquanto ela tiver vida, porque ela é o amor da nossa vida”.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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