Enfermeira é agredida em unidade de saúde infantil na Serra

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Foto: divulgação/Arquivo pessoal

Uma enfermeira de 48 anos foi agredida física e verbalmente durante o trabalho no Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Materno Infantil, localizado em Colina de Laranjeiras, na Serra. O caso aconteceu na última quinta-feira (25), por volta das 17h, e precisou de atendimento da Polícia Militar no local.

Segundo informações, a profissional foi atacada por uma mulher que buscava atendimento para a filha. A criança havia sido classificada com pulseira verde, indicando baixa prioridade, após uma avaliação inicial de sintomas de alergia. Apesar disso, após 40 minutos, a mãe retornou ao local acompanhada do pai da crianção, visivelmente exaltada, alegando piora no quadro e insatisfação com a espera.

Após o atendimento médico, foi constatado que a criança estava com sarna, condição que poderia ser tratada em uma unidade básica de saúde. A situação provocou revolta nos pais da menina, que passaram a ofender a enfermeira. O episódio escalonou rapidamente, resultando em agressões físicas e culminando em um corte no supercílio da enfermeira, que precisou receber atendimento médico.

A Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) foi acionada e registrou um boletim de ocorrência. A enfermeira demonstrou interesse em representar criminal contra a agressora. Um termo circunstanciado foi assinado pelas partes envolvidas, e o caso seguirá para as providências legais.

Nota oficial

Em comunicado oficial enviado ao Tempo Novo, o Grupo Chavantes, responsável pela gestão da UPA Carapina, repudiou veementemente o episódio, classificando o episódio como “absolutamente inaceitável”.

“Consideramos absolutamente inaceitável que ambientes destinados ao cuidado e à proteção da comunidade sejam palco de agressões contra profissionais de saúde. Episódios como este reforçam a urgência de medidas efetivas para garantir segurança, respeito e acolhimento em todas as unidades de atendimento”, afirmou na nota.

O grupo reforçou seu compromisso com a proteção de pacientes e colaboradores e garantiu que os serviços seguem normalizados, com triagem de risco e equipe profissional completa em atuação. Por fim, a gestora reafirmou que todas as medidas cabíveis serão tomadas junto às autoridades “para que haja apuração rigorosa dos fatos e a responsabilização da agressora”.

Foto de Guilherme Marques

Guilherme Marques

Guilherme Marques é jornalista e atua como repórter do Portal Tempo Novo.

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