
O mapeamento topográfico e imobiliário de uma região pode ter inúmeras utilidades, como subsidiar melhores decisões em relação ao uso de determinado espaço físico, para obras de saneamento ou energia, atualizações de cadastros imobiliários, regularização fundiária etc. Com a tecnologia atual, é possível alcançar resultados antes inimagináveis – e o Espírito Santo hoje tem muito a oferecer quando o assunto é geotecnologia.
Liderada por Flavio Lobos Martins, a empresa Hiparc é referência em aerolevantamentos e sistemas geoweb, tem o DNA 100% capixaba e está entre as maiores empresas do ramo no Brasil, com projetos em mais de dez estados brasileiros, como o próprio Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. A empresa desenvolveu um software único e moderno, altamente personalizável, útil para atender a uma ampla demanda do mercado.
Com o uso de tecnologia de ponta, os serviços são prestados a empresas privadas e instituições públicas, como Infraero, prefeituras municipais, Embrapa, Suzano, Samarco, Petrobras, ArcelorMittal, Copel, Tim, DNIT, Cemig, Iema, entre outros. Os dados coletados são armazenados de forma segura e sistemas são customizados sob medida. Atualmente, Aracruz e Serra estão entre os municípios do Espírito Santo atendidos pela empresa, como o objetivo final de recadastramento imobiliário, após considerável crescimento demográfico.
Por meio da medição de terrenos, cartografia digital e criação de mapas interativos, é possível elaborar sistemas de gestão personalizados, preparar laudos técnicos fundamentais para alguns empreendimentos e auxiliar na tomada de importantes decisões do setor imobiliário, de transportes e de comunicação, por exemplo. Esses serviços impactam diretamente a vida de toda a população local, por isso precisão e segurança dos dados são fundamentais.
“Para um mapeamento preciso e que cumpra com os objetivos propostos, é importante compreender as peculiaridades da demanda e adequar o serviço. Mesmo em locais desafiadores com muitas nuvens e distantes, por exemplo, conseguimos mapear com o uso de aeronaves e pessoas em campo coletando pontos de controle. Vimos também a necessidade de desenvolver algoritmos específicos para atender aos requisitos técnicos de cada situação, e foi o que fizemos”, comenta Flavio Lobos Martins, diretor executivo. Ele ressalta, ainda, que todos os dados coletados são regulamentados pelo Ministério da Defesa, por legislação específica.
Os dados coletados via imagens de satélite, drones, aerolevantamento, desenhos técnicos e outros meios servem também como parte da memória das regiões. “É possível visualizar as mudanças topográficas e demográficas ao longo dos anos, parte da História local. Mapas gerados por voos antigos e voos novos criam esse interessante histórico, um ‘antes e depois’ de diversas regiões. Temos um projeto antigo nesse sentido, por meio do qual pretendemos disponibilizar algumas dessas imagens aos cidadãos, de forma gratuita e interativa”, acrescenta Flavio.