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Em duro pronunciamento no Senado, Contarato engrossa críticas a Bolsonaro

Senador subiu o tom das críticas contra Bolsonaro. Foto: divulgação

O senador capixaba Fabiano Contarato (Rede) usou o microfone para fazer um duro pronunciamento contra os cortes no orçamento da Educação além das políticas sociais, ambientais e armamentista do Governo Bolsonaro. O senador pediu “desculpas” para a população brasileira em razão de ações do Governo que segundo ele o “envergonham, como parlamentar e como cidadão”.

Superando a barreira do 1 milhão de votos, Contarato irritou parte dos bolsonaristas, entretanto também recebeu apoio por meio de suas redes sociais. As declarações do capixaba ocorreram durante uma audiência pública para debater mudanças climáticas na Comissão de Meio Ambiente no Senado Federal da qual é presidente.

“Não tenho procuração do Presidente da República, ou dos seus ministros, mas, em razão das ações deles, que muito me envergonham, como parlamentar e como cidadão, quero pedir perdão aos estudantes e às universidades”, disse o senador.

Ele ainda diz que Bolsonaro promove um “desmonte” na área do Meio Ambiente. “Quero pedir, também, perdão aos ambientalistas e aos cientistas porque, como presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, reconheço e luto contra o lamentável desmonte do Ministério do Meio Ambiente. Ainda enfrentamos a tentativa de retrocesso em conquistas na forma da lei”, afirmou o senador mais bem votado do ES.

Ele conclui o pronunciamento criticando o as políticas sociais do Governo, que segundo ele criminaliza a parcela pobre do país e dispara contra o decreto assinado por Bolsonaro que facilitou a acesso a armas no Brasil.

“Para piorar, o governo assimila o perigoso discurso negacionista, que refuta dados científicos a respeito de aquecimento global e de mudanças climáticas. Pedi perdão, enfim, à nossa população carente que tanto sofre quando o Estado criminaliza a pobreza, pois, agora, em infundado discurso o governo distorce fatos e expõe todos a uma corrida armamentista, em vez de assumir as suas obrigações: o dever constitucional de proteger as vidas”, finaliza.

Redação Jornal Tempo Novo

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