
A desistência da candidatura à Presidência da República pelo ex-juiz Sérgio Moro causou um efeito dominó em todo o partido, o Podemos. O desmonte nacional desceu para os estados e desarticulou as bases. No ES, quem saiu ganhando foram os partidos aliados do governador Renato Casagrande.
Isso porque com o desmonte do Podemos, Casagrande conseguiu alimentar algumas chapas de siglas aliadas que ainda precisavam de pré-candidatos.
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Nesta sexta-feira (31), o PDT do prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, por exemplo, teve reuniões extensas com o ex-prefeito de Viana, Gilson Daniel. A tentativa é filiar Gilson e outros nomes para concorrer a eleição pelo PDT.
O partido ainda não fechou a chapa, que tem como pré candidata a 1ª dama, Sueli Vidigal. Outros nomes oriundos do desmonte do Podemos vem sendo assediados por partidos. É o caso do médico, dr. Gustavo Peixoto, que é pré candidato a deputado federal. Ele recebeu convites do PP, PDT, PSDB, entre outros. Peixoto ainda não anunciou para onde deve caminhar.
Da Serra também, o vereador Igor Elson deixou o Podemos. Ele é pré candidato a deputado estadual. Informações preliminares apontam que ele teria acertado com o PL, de Magno Malta. A situação de Igor é ainda mais complexa, pois não tem janela de transferência partidária para vereador. Se o Podemos quiser, pode ingressar com ação requerendo o mandato de Igor.
O prazo para as definições se encerra neste sábado (02); alguns siglas ainda deve se utilizar do subterfúgio de apresentar os nomes dos filiados até o dia 18 com data retroativa.

