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Depois de usar aparelho da 2ª Guerra Mundial, serrano amputa perna e pede ajuda para comprar prótese

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Jeferson amputou a perna no final de junho. Foto: Divulgação

Há quase dois anos, Jeferson Pinto Pereira, morador do bairro Divinópolis, na Serra, vive dias difíceis e de luta. No dia 7 de setembro de 2018,  ele sofreu um acidente indo trabalhar e desde então passa por uma verdadeira saga em busca da recuperação das lesões adquiridas, chegou a fazer uso de um aparelho utilizado na Segunda Guerra Mundial, o Ilizarov – que é um fixador externo em aço inoxidável utilizado em fraturas expostas ou alongamentos de ossos. Mas a tentativa de salvar a perna de Jeferson não deu certo e sua perna teve que ser amputada no final de junho deste ano.

A luta de Jeferson agora é conseguir uma prótese para conseguir voltar ao trabalho. “Foram dias de muita dor, muitas incertezas, mas sempre tivemos esperança, mas o método não deu certo, e o médico decidiu amputar minha perna. É uma situação muito difícil para mim, que sempre fui muito ativo, mas eu não desisto e vou conseguir com fé em Deus comprar esta prótese, para tentar voltar ao trabalho e a minha normal”, conta Jeferson.

A prótese que Jeferson precisará é cara e custa R$ 34 mil, por isso ele está fazendo uma vaquinha solidária, onde amigos e quem mais quiser ajudar pode doar via Picpay.

A prótese que o morador da Serra precisa é uma prótese endoesquelética para amputação tipo transfemural de joelho, com liner de silicone seal in x ossur, encaixe todo em fibra de carbono,encaixe interno flexivel, anel pro ring, valvular de expulsão unidirectional e joelho hidráulico Rotativo 3R80 water prof e pé em fibra de carbono taleo ( otto bock).

O valor da prótese inclui sessões de fisioterapia: fortalecimento do coto, treino de marcha. Além disso garante também confecção de encaixes provisórios e alinhamento computadorizado com Lasar Posture; atendimento para prova dos encaixes e definições técnicas das próteses; análise de marcha através de software dartifish, com filmagem e exame de footScan e equipe técnica a disposição com fisioterapeutas e protesista especialista nos EUA e Alemanha.

Quem quiser doar pode pelo Picpay @jeferson.pinto8.

Jeferson quando ainda usava o aparelho Ilizarov. Foto: Divulgação

Sobre o acidente

O método utilizado na perna de Jeferson, o Ilizarov, foi criado pelo médico russo Gavriil Ilizarov durante a Segunda Guerra Mundial para ajudar a salvar membros dos soldados que estiveram em meio aos bombardeios e  chegou ao Brasil na década de 1990.

O acidente de Jeferson aconteceu em 2018,  no bairro Jardim Bela vista, em frente ao Posto Ceolin quando ele ia trabalhar. “Eram 6h40 quando um caminhão invadiu a contramão e me pegou. Tive fratura exposta, o osso da minha perna esfarelou, eu estava de moto e levei a pior. Na época fui levado para o Hospital Metropolitano pelo Samu. Chegando lá foi feito uma cirurgia para estabilizar a perna e depois de dois dias o primeiro médico quis fazer a amputação – que não foi feita. No acidente contrai uma bactéria chamada de osteomielite e foi preciso tirar 10 centímetros da minha perna por isso”, conta.

O serrano usou o Ilizarov mais de uma no e meio. “O ilizarov é uma gaiola que a cada seis horas tem que ser rodada. Esse movimento faz com que o osso cresça novamente. É um processo lento e muito dolorido e pouco conhecido pela maioria das pessoas. Mesmo passando por todo esse tratamento, pode ser que eu tenha que amputar a perna lá na frente”.

Enquanto esteve com o Ilizarov, Jeferson detalhou seu sofrimento que iam desde ferimentos, a dores e o preconceito das pessoas. Segundo ele seu pé inchava muito e a dor era uma constante. “Fora isso tinha as pessoas que por não conhecerem ficam com medo de chegar perto. Ficavam fazem todo tipo de pergunta, algumas não aguentam nem olhar”.

Todo o tratamento ao qual Jeferson foi submetido foi  custeado pelo plano da empresa, onde Jeferson trabalha. Ele também precisou de ajuda da família e de uma psicóloga.

Depois do acidente, Jeferson passou por quatro cirurgias e usou três aparelhos. “Fiz o transporte ósseo há mais de um ano. O osso já cresceu os 10 centímetros que faltava, mas faltava calcificar. Infelizmente não houve sucesso e a amputação foi a opção. Não vejo a hora de tudo isso acabar e voltar a trabalhar! Amo minha profissão e poder voltar a rotina do dia-a-dia é o meu maior desejo”.

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