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Defesa de Neidia diz que denúncias têm motivação política

Neidia Maura. Foto: Divulgação

Advogados da vereadora Neidia Maura (PSD) divulgaram nota no início da noite desta sexta-feira (01/02) em resposta às denúncias divulgadas na imprensa ao longo desta semana, de que ela estaria envolvida em um esquema de peculato, concussão e associação criminosa. A ação que apura as denúncias tramitam na esfera Judicial, e o requerente é o Ministério Público do Espírito Santo, Promotoria da Serra.  Confira a nota:

“Primeiramente cumpre esclarecer que a Presidente da Câmara Municipal da Serra, Vereadora Neidia Maura Pimentel, não foi notificada de qualquer ação penal ou cível por suposta improbidade administrativa, não tendo conhecimento dos termos de eventual denúncia formulada em seu desfavor.

Quanto aos fatos noticiados na imprensa da prática de peculato ou “rachid”, afirma que não são verdadeiros, pois nunca obrigou qualquer pessoa a se filiar partidariamente em troca de emprego e jamais exigiu nem se apropriou de dinheiro alheio, sendo tais acusações fantasiosas.

Estamos em ano eleitoral, com crescente número de denunciações caluniosas, em que adversários políticos dão causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente, induzindo a Autoridade Policial e até mesmo o Ministério Público em erro.

Na Justiça, respeitado o direito à ampla defesa e ao contraditório judicial, será provado sua inocência e quem prestou falsa acusação será processado e condenado por denunciação caluniosa, falso testemunho e falsa comunicação de crime”.

Entenda o caso:

Neidia foi indiciada, juntamente com o controlador geral da Câmara, Flávio Serri, por suposto desvio de verba pública, em função da indicação de servidores fantasmas às empresas que prestam serviços à Casa. A acusação tramita na Delegacia de Crimes contra a Administração Pública (DECAP), e as informações dão conta de que tais servidores tinham que devolver um percentual do salário aos acusados. 

Na esfera cível, o processo tramita em segredo de Justiça.  

 

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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