
Uma criança de apenas um ano e quatro meses foi socorrida em estado grave, na noite desta quinta-feira (13), na Serra. A bebê estava desacordada, mole e sem respirar quando foi atendida por policiais militares em Nova Almeida. A suspeita é que ela tenha sido espancada pelo próprio padrasto, que foi detido em seguida e levado para uma delegacia.
De acordo com a Polícia Militar, os policiais foram acionados por um homem que estava acompanhado pelo primo, que é o padrasto da criança, e carregava a bebê em um carrinho de rodas. Os militares notaram que a menina estava inconsciente e sem sinais de respiração.
Os policiais tentaram a Manobra de Heimlich, mas a criança não respondeu. Ela foi então levada para a UPA de Castelândia, onde a equipe médica constatou hematomas pelo corpo da menina.
A mãe da criança informou que a filha havia sido internada recentemente devido a uma queda que resultou em uma pancada na cabeça. Após alguns dias de tratamento, a criança recebeu alta sem nenhuma sequela aparente.
A criança foi transferida pelo Samu para o Hospital Infantil Milena Gotardi, com a mãe acompanhando.
Padrasto afirma que “brincou de lutinha” com a criança
Questionado se havia agredido a bebê, o padrasto alegou que estava dormindo quando a criança começou a se debater engasgada. Em seguida, disse que “brincou de lutinha” com ela e tentou reanimá-la balançando-a. No entanto, houve divergências nas suas versões dos acontecimentos.
Testemunha diz que já viu padrasto agredindo bebê
O homem que acionou os policiais relatou que foi até a casa do primo para sair com ele e a bebê para assistir a um jogo de futebol na rua. Ao chegar, notou que o padrasto estava nervoso, pedindo ajuda para socorrer a criança, e encontraram uma viatura policial na rua.
Questionado se já havia presenciado agressões do primo contra a criança, o solicitante afirmou que sim.
Homem é levado para delegacia, mas liberado em seguida na Serra
O padrasto foi detido e levado para a 3ª Delegacia Regional da Serra, em Parque Residencial Laranjeiras. A Polícia Civil informou ao Jornal Tempo Novo que o suspeito tem 19 anos.
Ele foi ouvido e liberado, pois o delegado não encontrou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento. O suposto crime seguirá sob investigação da Polícia Civil.