Cada vez mais tutores estão se perguntando: “Será que ração é mesmo a única opção?” A verdade é que a alimentação natural pode ser uma excelente alternativa — desde que feita com orientação profissional. Porém, muita gente comete erros perigosos ao tentar “improvisar” receitas com arroz e frango, sem saber que isso pode levar a deficiências nutricionais sérias.
Apesar das boas intenções, oferecer comida caseira sem planejamento pode causar desequilíbrios como falta de cálcio, excesso de fósforo, carência de vitaminas e até sobrecarga renal. Além disso, alimentos comuns na nossa cozinha podem ser tóxicos para os cães — como cebola, alho, chocolate, uva, sal em excesso e temperos prontos.
Alimentação natural não é “mistura”
É importante entender que alimentação natural é diferente de dar restos de comida. Trata-se de uma dieta balanceada, calculada por um veterinário nutrólogo, com ingredientes frescos, proporções exatas e suplementação individualizada.
O que o tutor deve saber:
Consultar sempre um profissional. Só o veterinário nutrólogo pode montar uma dieta personalizada, com base no peso, idade, nível de atividade e condições de saúde do animal.
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Nada de copiar receitas da internet. Cada animal tem suas necessidades específicas.
Higiene e preparo importam. Os alimentos devem ser preparados com cuidado, armazenados corretamente e oferecidos nas porções certas.
A alimentação natural, quando bem feita, traz inúmeros benefícios: melhora na pelagem, fezes mais firmes, mais energia e até alívio de problemas gastrointestinais e dermatológicos.
Com a orientação certa, é possível sim alimentar seu cão de forma mais natural, saudável e saborosa. Mas lembre-se: o que é bom pra você pode não ser bom pra ele. Informação é a base de uma nutrição segura.

