Uma cobra da espécie ‘Philodryas olfersii’ acabou causando alvoroço entre moradores da comunidade de Manguinhos, na Serra. A serpente realizou uma ‘visita’ e invadiu o terreno de uma residência de família do balneário – que possui extensa área verde no seu entorno – nesta semana.
Ao avistarem o animal, que não chegou a entrar dentro da casa, mas estava circulando pelo terreno, os moradores tentaram retirá-lo do espaço, mas não obtiveram sucesso na ação. A serpente se escondeu em uma área do terreno e desapareceu.
Guilherme Lima, presidente da Associação de Moradores de Manguinhos, contou detalhes do caso. “A cobra entrou nessa casa e o pessoal tentou achar ela depois no quintal, mas não conseguiram de jeito nenhum. O morador que se depara com isso fica assustado, mas a bichinha não fez mal a ninguém”, disse.
Lima ainda ressaltou que este tipo de cena em Manguinhos é muito comum. “Isso acontece com muita frequência aqui no balneário; algumas cobras até surgem na praia, perto da restinga. Nós temos uma área verde muito grande; o bairro é rico em natureza e nossos moradores sabem respeitar isso”, destacou o líder comunitário.
A reportagem conversou com o biólogo Cláudio Santiago para entender melhor sobre os riscos da cobra encontrada pelos moradores. De acordo com o especialista, o animal é venenoso, mas é bem difícil de transmitir esse veneno para uma pessoa, mesmo com uma picada. Trata-se da espécie “Philodryas olfersii”.
“É interessantíssimo vê essa serpente na praia. Elas se alimentam de pequenos mamíferos, roedores pequenos, de lagartos, pequenas aves. Ela tem veneno, só que o dente de inocular o veneno fica lá no fundo da boca; é raro de ter acidente sério; só quando a pessoa pisa nela ou sem saber vai querer pegar ela na mão. Só que ela teria que abocar muito bem. O maior risco é para criança”, disse.
Cláudio ainda afirmou que a cobra é muito ágil. “Ela pode chegar a um metro e quarenta. Ela também tem características de uma serpente agressiva. Se chegar perto ela vai querer fugir, levantar o pescoço para se impor, mas em geral é uma cobra bem tranquila e que não apresenta risco iminente”, destacou.
Por fim, o biólogo alertou que não se deve mexer com o animal em hipótese alguma. “É o mesmo e velho conselho de outras situações: viu uma serpente, não chega perto; observa o animal; contempla; tira foto; faz o que quiser, mas não vai querer interferir na dinâmica dele. Não vai mexer com ele com objetos”, alertou.
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