Arcelor vai investir R$ 574 milhões e gerar mil empregos

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As oportunidades são para profissionais da construção civil que irão atuar na obra de instalação de 4ª bateria de coque na usina de Tubarão. Foto: Divulgação

 

Obras irão acontecer na coqueria e no sistema de despoeiramento do basculamento da escória e o objetivo é reduzir a emissão de poluentes. Foto: Divulgação

Clarice Poltronieri

Duas obras da ArcelorMittal Tubarão, indústria de aço localizada na Serra, vão gerar cerca mil vagas de emprego nos setores de automação, metalmecânico e elétrico. O investimento da empresa será de R$ 574 milhões e uma das obras deve iniciar no último trimestre de 2018 e a outra em 2019.

De acordo com a assessoria de imprensa da Arcelor, serão contratados engenheiros, técnicos (mecânica, elétrica, automação), soldador, montador, mestre de obras, entre outros por meio do Sine (Sistema Nacional de Emprego).

Muitos desses empregos podem vir para a Serra, já que na cidade há muitas empresas e mão-de-obra nos setores necessários e a Arcelor diz que serão priorizados trabalhadores, fornecedores e prestadores de serviços locais. O quantitativo exato de vagas e a forma de contratação serão divulgados assim que as obras forem liberadas.

Uma das obras é a instalação de uma bateria na Coqueria e a manutenção de outras duas baterias, com um investimento de R$524 milhões e vai gerar até 700 postos de trabalho no pico. Segundo a empresa, falta apenas a liberação da Licença Ambiental pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e a previsão é de iniciar ainda este ano. A previsão de conclusão é de cinco anos.

A outra obra, que tem previsão de início em 2019, é a instalação de um novo sistema de despoeiramento do basculamento da escória, e terá investimento R$ 51 milhões. Serão dois anos de obras com contratações de até 300 trabalhadores no pico.

Investimentos são para melhoria ambiental, diz empresa

Questionada se haveria aumento de produção e formação de postos de trabalho permanentes, após a instalação dos equipamentos, a assessoria da empresa disse que não, pois as duas obras são investimentos em melhorias de controle ambiental.

No caso da nova bateria da Coqueria, que substituirá um equipamento mais antigo, a siderúrgica afirma que o modelo mais novo reduzirá em até 50% o material particulado de uma das chaminés da empresa. Já o sistema de despoeiramento fará o controle de emissões no processo de basculamento da escória e de ferro-gusa de emergência.

Também estão sendo concluídas outras duas obras em melhorias ambientais: enclausuramento de suas torres de transferências de matéria-prima, no valor de R$3,2 mi; e um novo filtro de mangas na CoqueriaHeat Recovery, de R$2,4 mi de reais.

Esses investimentos são parte do Termo de Compromisso Ambiental Preliminar (TCAP), assinado no final de 2017, junto ao Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), aos Ministérios Públicos Estadual e Federal e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama).

A assessoria de imprensa da empresa reforça que em 2016 foram investidos R$61,8 mi em melhorias ambientais; em 2017, R$78,2 mi; e para este ano a previsão é de R$23,8 mi. E que, conforme compromisso assumido com o Iema, já executou um plano de investimentos ambientais no valor de 400 milhões de reais, reduzindo em 20% asemissões totais de material particulado e com previsão de reduzir mais 15% até o fim deste ano.

 

 

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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