Anvisa alerta para riscos do metanol e orienta consumo seguro de bebidas alcoólicas nas festas de fim de ano

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Procon alerta sobre como se prevenir do consumo de bebidas adulteradas. Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) listou uma série de orientações para que as comemorações do final de ano aconteçam com segurança. A lista prioriza a atenção ao comprar e consumir bebidas alcoólicas, com especial atenção à procedência do produto.

O metanol (álcool metílico) é um líquido volátil, incolor e com odor semelhante ao etanol, mas extremamente tóxico para o organismo humano. A ingestão de metanol pode causar danos graves e irreversíveis ao sistema nervoso central e à visão, podendo evoluir para coma e óbito se não houver diagnóstico e tratamento precoces.

A forma mais segura de prevenção é verificar a procedência da bebida, de acordo com as seguintes orientações:

  • Não consuma bebidas alcoólicas vendidas de forma informal, sem rótulo, sem lacre de segurança ou sem o selo fiscal da Receita Federal.
  • Desconfie de preços muito abaixo da média do mercado.
  • Verifique o rótulo, que deve conter o nome do fabricante, a lista de ingredientes e o número de registro no Ministério da Agricultura.
  • Compre apenas em locais confiáveis (mercados, distribuidoras e estabelecimentos regularizados).
  • Exija a nota fiscal e guarde o comprovante.
  • Observe a aparência da bebida: destilados devem ser límpidos. Turvação, partículas ou alteração de cor são sinais de alerta.
  • Evite bebidas caseiras ou artesanais não regularizadas.

Comerciantes

  • Devem reforçar a atenção com seus fornecedores e garantam a procedência legal dos produtos vendidos.

Em bares, restaurantes e eventos

  • O consumidor tem o direito de saber a procedência da bebida.
  • Peça para ver a garrafa antes do preparo do drink.
  • Sempre que possível, solicite que a bebida seja preparada na sua frente, diretamente da garrafa.

A Anvisa monitora os relatos de intoxicação por metanol, em contato com o Ministério da Saúde, as Vigilâncias locais e o Ministério da Agricultura. Todas as ações necessárias, como ações fiscais, liberação de antídotos e apoio às Vigilâncias locais, serão tomadas pela Agência para proteger a saúde da população brasileira.

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Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 21 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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