Muitos tutores chegam em casa e encontram um cenário de destruição: almofadas rasgadas, sapatos mordidos, xixi fora do lugar. O motivo pode não ser “birra”, mas sim ansiedade de separação — um problema emocional que afeta milhares de cães.
O que é ansiedade de separação?
É um estado de estresse intenso que o cão sente quando fica longe do tutor. O animal pode entrar em pânico, latir sem parar, arranhar portas, destruir objetos ou até se machucar tentando escapar.
De acordo com apuração do TN, isso acontece porque cães são animais sociais e criam vínculos muito fortes com seus humanos. Alguns, por excesso de apego ou falta de adaptação, não sabem lidar com a ausência do tutor.
Principais sinais:
- Choro, latidos ou uivos assim que o tutor sai.
- Comportamentos destrutivos na ausência da família.
- Eliminação inadequada (xixi e cocô fora do lugar, mesmo sendo adestrado).
- Vômitos, salivação excessiva ou perda de apetite.
Como ajudar seu cão:
- Evite despedidas dramáticas. Saia de casa com naturalidade, sem longos rituais.
- Crie uma rotina previsível. Alimentação, passeios e brincadeiras nos mesmos horários ajudam a reduzir a ansiedade.
- Ensine o cão a ficar sozinho aos poucos. Comece com curtos períodos e vá aumentando gradualmente.
- Ofereça distrações. Brinquedos interativos, ossos recreativos e jogos mentais ajudam o cão a se entreter.
- Evite recompensar comportamentos ansiosos. Só dê atenção quando o cão estiver calmo.
Quando procurar ajuda profissional?
Se mesmo com mudanças na rotina o cão continuar sofrendo, é hora de buscar apoio de um adestrador positivo ou veterinário comportamental. Em casos graves, pode ser necessário uso de medicamentos temporários.
Mais independência, mais tranquilidade
Tratar a ansiedade de separação é um ato de amor. Com paciência, consistência e orientação, é possível ajudar o cão a lidar melhor com a solidão e viver com mais equilíbrio.

