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Amor por telefones em coleção de 150 peças

Oliveira tem peças históricas, réplicas e até aparelhos curiosos como o sapato de acrílico. Foto: Bruno Lyra

Clarice Poltronieri

Um dos acessórios indispensáveis na vida do homem moderno, o tradicional telefone foi substituído pelos mais modernos smartphones, verdadeiros computadores de mão ligados à internet cujas funções vão muito além do simples falar com quem está do outro lado da linha.

Apesar de estar obsoleto, o telefone tradicional tem seus amantes. Um deles é da Serra, o morador de Barcelona, José de Oliveira, de 72 anos. Ele tem uma coleção de 150 aparelhos que além de mostrar a evolução tecnológica tem telefones que estão mais para peça de decoração.

Oliveira, como é mais conhecido, começou sua coleção há 35 anos, após ganhar um aparelho antigo do irmão que trabalhava em uma empresa de telefonia. “Sempre quis colecionar algo. Depois que ganhei um telefone do meu irmão, vi que minha filha ficou encantada e decidi colecionar esses aparelhos”, conta.

Pouco tempo depois, José começou a trabalhar também em uma empresa de telefonia. Daí pra frente, a coleção só cresceu. “Viajava muito pra fora do estado. A cada viagem, vinha com uma mala cheia de aparelhos. Minha filha me empolgava”, relata seu José.

Com a experiência de quem se aposentou em empresa de telefonia – ele trabalhou de1966 até 1993 –, José passou a dar manutenção na sua coleção. “Todos funcionam”, garante.

Oliveira também conserta os telefones. Foto: Bruno Lyra

A coleção tem aparelhos antigos, como os movidos a manivela; os clássicos da década de 70 e 80, com os números em formato de disco; e até modelos exóticos, como o telefone ‘sapato’ e  ‘bola de futebol americano’. “Na semana das telecomunicações sempre aparecem escolas ou empresas que me pedem para expor. Já expus em escolas de Bairro de Fátima, Jardim Camburi, Reta da Penha e até em empresa no Contorno”, se orgulha.

Apesar de morar na Serra, a coleção de Oliveira fica num apartamento de sua propriedade em Jardim Camburi, Vitória. Para conhecer a coleção ou solicitar exposições, basta entrar em contato com o aposentado pelo 3347-1054 ou 99961-3842.

Redação Jornal Tempo Novo

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