Por Clarice Poltronieri
Quem disse que namorar no cinema saiu de moda? O local nunca deixou de ser point dos amantes e, mais que isso, quem não tem tempo para o momento a sós, tem nas salas escuras aliadas para não deixar o romance cair na rotina.
Para Alaíde Alberta Valeriano da Costa e André Bastos da Costa, de Barcelona, juntos há 15 anos e casados há 12, o cinema foi o local escolhido para o primeiro encontro e continua o queridinho do casal.
“Um bom filme, pipoca e guaraná é a combinação perfeita para namorar. Amo cinema e ele sempre fez parte de nossas vidas. Tenho predileção por filmes nacionais”, confessa Alaíde.
“Nosso primeiro dia de namoro foi no cinema. Vamos pelo menos duas vezes por mês, às vezes mais quando tem lançamento de filmes nacionais, nossos favoritos. Aproveitamos para namorar, pois é um momento só nosso”, aponta André.
O casal da Serra-sede Tereza Eliza Piol e João Batista Piol frequenta o cinema desde que se casaram há 30 anos e até hoje fazem questão de ter seu momento a dois no local.
“Conheci o cinema com ele depois que casei, pois antes meu pai não me deixava sair. Frequentávamos o Cine Paz e o Glória, no centro de Vitória. Com os filhos pequenos ficou mais difícil, mas sempre demos nosso jeitinho para ir ao cinema. Depois que os filhos cresceram voltamos a frequentar mais. É sempre bom namorar no cinema, beijar na boca. Procuramos ir sempre no início da semana”, conta Tereza.
“Ela sempre vai com os meninos, mas quando tem filme romântico vamos sozinhos para namorar. É bom quando vamos só nós dois, para curtirmos a companhia um do outro”, diz João.
Entre a turma mais nova, o escurinho do cinema também faz sucesso. E esse local, além de ser bom para namorar, também é ponto para o primeiro encontro.
“Vi meu namorado pessoalmente pela primeira vez no cinema. Nos falávamos pelo Whatsapp e decidimos nos encontrar lá. Durante o filme ficamos juntos. Agora vamos quase todo fim de semana, ou pra ver filme ou namorar. O cinema é romântico desde sempre, as pessoas já vão pra namorar e ficar junto”, narra Dayane Santos, de Laranjeiras.