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“A dança do ventre está crescendo no ES”

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Jorge Sabongi é dono da Casa de Chá Khan el Khalili, em São Paulo, onde se apresentam as melhores bailarinas de dança do ventre, e esteve na Serra para dar curso. Foto: Clarice Poltronieri
Jorge Sabongi, da Casa de Chá Khan el Khalili, em São Paulo, onde se apresentam as melhores em dança do ventre,  esteve na Serra para dar curso. Foto: Clarice Poltronieri

Por Clarice Poltronieri

Jorge Sabongi é referência nacional na formação de bailarinas de dança do ventre e esteve no último fim de semana na Serra para dar um curso gratuito de formação de Direção Artística pela lei Chico Prego. Ele também é proprietário de uma casa de chá em São Paulo, a Casa de Chá Egípcia e Café Árabe Khan El Khalili e fala sobre o movimento da dança do ventre na Serra, no Brasil e no mundo.

Como é o curso que você está ministrando?

O curso é para a bailarina melhorar seu desempenho cênico, saber usar sua expressão corporal e facial e outras. São quatro módulos. Neste fim de semana foi o primeiro, o segundo será em julho e os dois últimos serão em 2017. São 29 cursistas.

O que faz uma boa bailarina? Dançar fora do Brasil?

Ela tem que ser boa para o público brasileiro. Muitas foram dançar nos Emirados Árabes e desaprenderam a dançar, pois lá a dança é voltada ao turismo como um chamariz de sensualidade, não como arte. Hoje a dança do ventre praticamente foi proibida no Oriente por causa da religião.

Quantas bailarinas a casa formou até hoje?

São 335 bailarinas qualificadas pela Khan El Khalili. São 230 que participam do grupo e se apresentam na casa, incluindo algumas que vivem em outros países e quando vêm ao Brasil se apresentam conosco.

E capixabas?

São quatro: uma de Vitória, Safira Anwar; uma de Vila Velha, Natália Piassi; e duas da Serra Lina Zahirah e Janine Muzzi, que estreia em março (de um projeto social da Nilcélia Prates financiado pela lei Chico Prego). Não entendo porque tão poucas, pois vocês estão ao lado do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas. Mas de uns dois anos para cá isso mudou, a dança do ventre está crescendo no ES.

Por que decidiu abrir uma casa de chá egípcia com dança do ventre?

Era algo diferente, fora do padrão do mercado. Havia poucos comércios com tema priental, mas nenhum com dança do ventre. No aniversário de um ano da casa, em 1983, fizemos uma noite egípcia. A primeira bailarina foi a Tereza, hoje Samira, que levou mais duas para dançar. Antes elas só se apresentavam para o público árabe. De lá pra cá começamos um processo crescente de pesquisas e apresentações e hoje a Khan El Khalili é uma referência mundial e maior produtora de bailarinas de qualidade do mundo, além de ter vários projetos de desenvolvimento da dança. Sem falsa modéstia.

Havia preconceito com as bailarinas quando você começou? E hoje?

Não porque não existia referencial. A dança era uma novidade para os brasileiros. O que você colocasse para dançar era bem-vindo, o povo gostava, se divertia. Após uns cinco ou sete anos, já existia um referencial de dança do ventre com um grupo de 12 a 15 bailarinas, que se multiplicaram. Hoje, abrimos 150 vagas por ano para passar por uma banca examinadora. E se abríssemos 300 vagas, teria inscritas.

Dicas para quem quer investir na dança como profissão.

Primeiro achar uma professora de alta qualidade que faça as correções e ensine desde o começo de uma forma correta para ela como podem ser feitos os movimentos, a linha postural, estabeleça um padrão de criatividade,  de movimentação bem alinhada, e ensine a soltar o quadril. Depois vêm outras etapas. São no mínimo de três a quatro anos para começar a ser uma bailarina de qualidade.

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