2020 chegou: pré-eleição começa com seis nomes para prefeito

A Serra virou o ano com pelo menos seis pré-candidatos a prefeito. Além deles, existem as indefinições vindas da Rede, do prefeito Audifax Barcelos, que segue escondendo o jogo. São eles o PV, que quer lançar a delegada Gracimeri Gaviorno; o PDT, que confirmou que estará na disputa, mas não citou o nome do deputado Sérgio Vidigal, apesar de ele já estar em pré-campanha pelos bairros da Serra; o PSB, que confirmou Bruno Lamas na disputa; o PP, que poderá ter a secretária municipal Luciana Malini; o PSDB, que disse que apresentará o nome, e o mais cotado é o deputado Vandinho Leite; e o Pros, com o médico Gustavo Peixoto.

Vale destacar que ainda há ‘muita água para passar pela ponte’, por isso, o clima de bastidor ainda é de muita costura e balões de ensaio. É grande a possibilidade de candidaturas se fundirem em composições partidárias.

PV vai com delegada

Segundo o presidente municipal do PV, Fábio Santana, a pré-candidatura do partido está mantida. “Confirmamos! É a delegada Gracimeri Gaviorno, pois o Partido Verde da Serra quer apresentar um projeto administrativo para a cidade, o qual será fruto de diálogo que já estamos realizando com a sociedade. Com as forças políticas, vamos tratar de projeto e não de nomes, pois nome já temos o nosso”.

PSB quer a “juventude” de Bruno

A reportagem também conversou com Márcia Lamas, presidente do PSB. “Vamos lançar Bruno Lamas. As conversas passam por todos os partidos que compõem a base do governo Casagrande; PSB e DEM já estão pactuados e de mãos dadas há mais de ano. Outras siglas, como o próprio PDT, nos procuraram para dialogar. Audifax é muito importante no processo eleitoral. Temos conversado com ele. Apresentar para Serra um nome como o de Bruno Lamas, com sua juventude, dignidade e retidão, nos anima muito, traz esperança e confiança. E completa Márcia: “Chegou a hora de apresentar algo diferente do que a Serra vem conhecendo nos últimos 24 anos”, disse.

Vidigal em pré-campanha

O presidente municipal do PDT, Alessandro Comper, disse que “pela história do PDT na Serra” o partido não pode ficar de fora. Vale lembrar que o deputado Sérgio Vidigal já tem rodado os bairros em ritmo de pré-campanha. “Não podemos ficar de fora do processo eleitoral 2020. Quanto aos nomes, iremos tratar em convenção municipal, que ocorrerá até o início de agosto”, disse Comper. Vidigal tem feito conversas regulares com partidos e pré-candidatos a vereador com a finalidade de construir uma candidatura sólida. Ele faz parte do arco de aliados do Governador Renato Casagrande (PSB), mas esbarra na presença de Bruno Lamas.

Luciana é o nome do PP

Quem também confirmou foi o PP. Em setembro, o vice-presidente da legenda, Marcos Marinho Delmaestro, confirmou a secretária municipal Luciana Malini na pré-campanha. Ele defendeu a capacidade de gestão de Luciana e disse que a sociedade está “clamando por novos nomes”.

Tucanos podem ir de Vandinho

O PSDB estadual disse que o partido está sendo organizado em nível nacional pelas mãos do governador paulista João Dória, que é um dos “melhores gestores públicos” do país; e que a Serra é importante para a sigla, pois é uma das maiores cidades do Brasil e precisa de “gestão inovadora para atender a demanda por serviços como Saúde e Segurança, além de fornecer qualidade de vida para a população”. O partido não citou nomes, no entanto, no radar político, quem desponta é o deputado Vandinho Leite. Procurado ele disse que “está focado no mandato e que, no momento oportuno, irá tratar sobre eleição”. Nos bastidores, ele é tido como pré-candidato e tem sido muito procurado por lideranças políticas.

Retorno dos Peixoto

Em setembro, o Pros também confirmou o nome do médico Gustavo Peixoto como pré-candidato. Em entrevista ao TEMPO NOVO, o próprio Peixoto disse que deve se manter na disputa e defendeu a oxigenação na política da cidade. Dr. Gustavo tem uma ligação de sangue com o município: filho de Antônio Peixoto Miguel, vice-prefeito da Serra na Gestão Aldari Nunes, no final dos anos de 1970; e neto de Antônio Borges Miguel, prefeito da Serra em 1934.

Rede e seu mistério

O porta-voz estadual da Rede, André Toscano, disse que pode haver uma definição sobre o nome que vai disputar a Prefeitura da Serra até a Conferência Estadual do partido, que será realizada em fevereiro de 2020. “Pelas conquistas e resultados alcançados pela gestão de Audifax, levando em consideração o que a Rede representa e defende enquanto partido político, vamos apresentar ou apoiar um candidato que possa sustentar o legado deixado por Audifax para dar sequência aos avanços do município. No tempo oportuno, esse debate será colocado pelo partido e pelo prefeito”. Alguns nomes estão dentro das especulações, como o deputado Alexandre Xambinho (Rede), secretário de Serviços Igor Elson e o Coordenador de Governo, Jolhiomar Massariol. Além disso, Audifax tentou nomes de fora da política, como o delegado Sandi Mori, mas, pelo radar político, o prefeito não teria conseguido convencê-lo.

Cabo Porto também é listado

Outro cotado é o vereador Cabo Porto (atualmente no PSB), ele vem sendo listado e já disse que pode vir como candidato a prefeito. A questão de Porto se concentra no partido. Com uma relação conturbada no PSB por conta de suas posições ideologicamente próximas ao bolsonarismo, Porto se distancia na genética do socialista do PSB. No passado, o vereador já recebeu um convite público do presidente do PSL Carlos Manato para se filiar na sigla. Há quem diga que Porto pode vir como candidato inclusive pelas mão de Audifax.

SDD, PSD, PT e PSL

O mercado político espera ainda a definição de pelo menos mais quatro partidos que já listaram alguns nomes, são ele o professor de Educação física, Artur Costa pelo Solidariedade; o penta campeão mundial de Beach Soccer, Goleiro Mão, filiado pelo PSD. Além do PT que em 2019 elegeu novo diretório e eventualmente fala sobre candidatura própria, apesar de forte dúvida por parte do mercado político. E por fim o PSL, que ficou um pouco desmobilizado após a saída do presidente Jair Bolsonaro da sigla, mas ainda é conduzido por Manato, que também articula no ES a criação do Aliança Pelo Brasil. Lembrando que Manato no passado, lançou o deputado Torino Marques, mas declinou da ideia.