Volta às aulas facultativa | Pais podem optar se irão mandar filhos para escola

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, concedeu na manhã desta sexta-feira (18) ao lado do secretário de Estado de Educação, Vitor De Ângelo onde falaram sobre a volta as aulas no Espírito Santo.

Nésio disse que ainda não há definição de data para a volta das aulas. “Reunimos condições para que em outubro não exista vedação por razões sanitárias para a retomada gradual, progressiva e facultada dentro do modelo proposto e debatido com a sociedade para a retomada. No entanto, não há uma definição”.

Já Vitor de Ângelo reforçou que a retomada as aulas será de forma facultativa, ou seja, os responsáveis poderão enviar ou não os filhos para as escolas. “A ideia é retomar, mas facultar a retomada presencial é importante porque existem pessoas que não têm comorbidades, mas convivem com outras que têm’, explica o secretário de Educação.

Nésio Fernandes disse ainda que se as atividades escolares forem retomadas com respeito aos protocolos sanitários pode ser seguro. “Se retomarmos as atividades escolares com respeito aos protocolos, estamos dizendo que: essa comunidade estará submetida ao mesmo baixo risco que ela está submetida fora da escola. É o mesmo baixo risco ao assumir o risco de ir à praia, de pegar um ônibus e ir ao shopping. A retomada proposta pode ser segura se respeitadas as medidas de segurança”, afirma Nésio.

O secretário disse também que os trabalhadores das escolas das redes municipal, estadual e particular serão testados via inquérito sorológico. “Profissionais dos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Afonso Cláudio, Santa Maria de Jetibá, São Mateus, Linhares, Colatina, Nova Venécia, Cachoeiro de Itapemirim e Alegre passarão pelos testes. Mais de 5 mil alunos sorteados devem  ser  testados. Os profissionais estaduais serão 100% testados”.

Nésio destacou ainda que é necessário que se consiga compreender que a Covid-19 se torna endêmica. “As vacinas em desenvolvimento deverão estar disponíveis no início de 2021 e estão sendo testadas em maiores de 18 anos.  Não é concreto pautar o debate da volta às aulas pela disponibilidade da vacina porque provavelmente não haverá em um primeiro momento a disponibilidade de vacinas para as crianças. Precisamos entender que hoje temos uma segurança grande em reconhecer que os respeitos aos protocolos reduzem os riscos da doença”, afirma.