Um ativista ambiental da Serra fez um flagra para lá de inusitado: um gambá se fingindo de morto para sobreviver. A situação foi documentada pelo ambientalista Bismak Ferreira.
Bismak contou ao Tempo Novo que o vídeo não é novo, mas que decidiu compartilhar em suas redes sociais por ser um mecanismo de defesa dos gambás e desta forma alertar para o comportamento do animal que é muito encontrado nas áreas rurais e urbanas da Serra.
Também chamado de saruê, o mamífero foi resgatado pelo ambientalista em Parque Residencial Laranjeiras e como estava saudável, Bismak realizou a soltura na região de Morada de Laranjeiras, no cinturão verde que circunda o bairro, que fica próximo a Alterosas.
“Foi ali que ele se fingiu de morto, como eu já conheço a técnica dele, esperei, dei o tempo dele se sentir totalmente seguro e ele saiu andando. Saiu meio devagar porque é um bicho noturno”.
+ Vídeo | Capivara é flagrada passeando nos fundos de quintal de casa na Serra
Bismak, que faz parte da ong Amigos do Mestre Álvaro, disse ainda que o gambá se fingiu de morto por alguns minutos. “Ele ficou ali dormente e quando viu que estava totalmente seguro, acordou e foi embora. Acredito eu, que se ele não se sentisse seguro, ele ficaria por um período maior de tempo nesse estado”.
O Tempo Novo ouviu o biólogo Cláudio Santiago que disse que esse comportamento do gambá se chama tanatose, ou seja, um comportamento de defesa de certos animais, que simulam a própria morte para enganar predadores. Entre os praticantes estão alguns mamíferos como os gambás, répteis, como lagartos e cobras, anfíbios, como sapos e pererecas, rãs e até peixes.
“Peixe é bem comum, você pensa que está morto e ele sai nadando. Para cada grupo desses o tempo da tanatose pode ser diferente, de alguns segundos até alguns minutos. É uma estratégia bastante interessante, porque a maioria dos animais dos caçadores predam o animal vivo e se alimentam”.
Santiago disse que o mesmo não acontece com os animais carniceiros. “Esses não ligam para isso, comem o animal morto mesmo. Os que caçam ativamente para poder se alimentar não vão comer o bicho se estiver morto. Quando a presa vê que vai ser atacada, ela já cai no chão e finge de morta, o predador cheira, cheira, e não come, porque ele entende que o animal que está morto pode estar contaminado ou em estado de decomposição e vão embora”.
Um corpo foi encontrado na porteira de uma fazenda localizada às margens da Rodovia Audifax Barcelos, no bairro Residencial Centro…
O morador da Serra, Rodrigo Araújo participará um Maratona Internacional do Rio de Janeiro. O atleta conta os preparativos para…
Um carro de passeio pegou fogo na noite deste sábado (18) no meio da Av Talma Rodrigues, no bairro Civit…
No dia 30 de maio, acontece a 12ª edição da Solenidade de Corpus Christi, no bairro Barcelona, na Serra. Além…
Com um mercado essencialmente masculino, a cervejaria ainda encontra obstáculos para inserção de mulheres nesse setor. A proprietária de uma…
Neste sábado (18), no Serra + Cidadã, que acontece das 9 às 16 horas, em Cidade Pomar, os moradores…