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Vereadores da Serra quase saem no tapa por Guarda Municipal

 

Vereadores da base de Audifax reunidos no plenário sem energia, tentando fazer uma nova Sessão sem Neidia e oposição. Foto: Yuri Scardini

Yuri Scardini

A Sessão Extraordinária da Câmara da Serra articulada pelo prefeito Audifax Barcelos (Rede) para tentar conseguir autorização visando antecipar a contratação de 50 dos 170 aprovados no concurso da Guarda Municipal acabou em confusão na manhã desta quinta – feira (30).

A presidente da casa, a vereadora Neidia Pimentel (PSD) não colocou em pauta o projeto que autoriza a contratação, após o presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final o oposicionista Basílio da Saúde (PROS). Por isto a sessão foi encerrada em dois minutos. Foi a senha para que a confusão se armasse.

Furiosos, alguns vereadores da base do Prefeito passaram usar palavras de baixo calão ao se referir aos colegas de oposição. Estes, responderam no mesmo tom. Termos como ‘bandido, ladrão e safado’ foram ouvidos e por pouco os vereadores não foram às vias de fato.

Tudo isto em meio a manifestantes e parte dos aprovados no concurso que foram à Câmara pressionar os parlamentares pela antecipação da chamada dos primeiros 50 agentes.

A presidente saiu do plenário e está reunida com vereadores de oposição. Os de situação estão no plenário e tentam uma manobra para abrir uma nova Sessão extraordinária neste momento, desta vez sob o comando do vice-presidente da Mesa, Aécio Leite (PT). Vereador que tem dado sinais de aproximação de Audifax.

Os parlamentares da base do prefeito tem até, neste momento, mais de 12 vereadores para abrir o quórum mínimo da Sessão. O problema é que, subitamente, a Câmara ficou sem energia elétrica. Há policiais  no local e o clima é de tensão.

A possível disputa entre Audifax e o deputado federal e ex-prefeito Sérgio Vidigal (PDT) pelo comando do município nas eleições de outubro pode ser o pano de fundo de toda a confusão. Isto porque os vereadores vidigalistas acusam o prefeito de antecipar a contratação de parte dos guardas aprovados para usar como palanque eleitoral, já que neste sábado (02) termina o prazo para os mandatários que vão concorrer em outubro façam inaugurações, solenidades e nomeações.

Já os Audifistas acusam os opositores de atrapalhar a gestão da cidade, sobretudo o projeto da Guarda Municipal, que daria, no argumento deles, um reforço para combater a insegurança no mais violento município capixaba que historicamente tem déficit de policiais.

Redação Jornal Tempo Novo

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