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Tecnologia, meio ambiente e tolerância: desejos dos jovens

 

Vitor e Eduarda: o foco na carreira pessoal é dividido com desejo de mais justiça, tolerância sexual e religiosa. Foto: Edson Reis

Por Thiago Albuquerque

Não é novidade que a cada nova geração os jovens são diferentes. Mudam suas expectativas, sonhos, valores. Para saber o que os jovens serranos pensam a respeito de seu futuro pessoal e da coletividade, Tempo Novo ouviu  a opinião deles sobre carreira, democracia, paz, justiça social e meio ambiente.

Com 18 anos, o estudante Vitor Bianco, de Jardim Bela Vista, diz que tem preocupação com a violência, com a falta de emprego, a segurança e a má qualidade da educação no país. Para ele o futuro passa pelos estudos, cursos profissionalizantes. Seu desejo é fazer mecânica industrial.

“Hoje podemos observar que não existe paz. Os pobres não tem voz. A democracia não é realmente aplicada em nosso país, os direitos ambientais e humanos continuam sendo violados. As leis não são seguidas”, avalia.

Do mesmo bairro, Eduarda Alves, de 17 anos, diz que a sociedade precisa respeitar mais a diversidade. “Isso porque ajuda a construir uma sociedade melhor, o respeito é fundamental para uma melhor convivência.  Acredito na liberdade de escolha, tipo opção sexual e religiosa. É preciso mais tolerância com esses temas e com a questão do racismo também”,  lembra.

De Alterosas, Hallam Lopes, 20, crê que o futuro pessoal e da sociedade está ligado ao desenvolvimento tecnológico. “Temos que nos adaptar ao avanço da tecnologia. Por isso faço Engenharia da Computação. É um das profissões que irá ganhar cada vez mais importância”, aposta.

A psicóloga Cecíllia Coutinho diz que os adolescentes e jovens de hoje são nativos digitais, que já nasceram num mundo marcado pela internet. “Há o desejo de fazer tudo ao mesmo tempo. A internet dá acesso às demandas globais e os jovens passam a pensar o futuro não apenas dentro de sua comunidade, mas de maneira interligada com o resto do mundo. Com isso, apesar da adolescência atual tender a se tornar ansiosa pela velocidade das interações que é submetida, o pensamento coletivo ganha espaço devido ao conhecimento de necessidades para além de suas individuais”, explica.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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