Terminada a eleição estadual e nacional, a política agora se desdobra em três frentes. Uma são os arranjos locais, cujo palco principal será a Assembleia Legislativa, que a partir de 1º de fevereiro terá novos inquilinos que irão escolher o novo ‘síndico’ e seus auxiliares.
Não será tão simples. A composição partidária da futura legislatura é muito heterogênea e o cenário no Espírito Santo de hoje é bem diferente do cenário de 2002, quando Paulo Hartung (PMDB) assumiu pela primeira vez o Governo do Estado, com a incumbência de livrar os capixabas do crime organizado. Portanto, escolher a futura Mesa Diretora da Assembleia deverá ser uma tarefa muito mais difícil do que se imagina.
O outro arranjo local se dará no Palácio Anchieta, com o governador Paulo Hartung escolhendo o seu secretariado, com base em experiências técnicas e compromissos políticos. Não chega a ser uma tarefa tão difícil, uma vez que Hartung tem longa experiência e comprovada capacidade.
O mais difícil talvez seja não abrigar nos postos chaves amigos que lhe seguem ao longo da vida estudantil e política, mas que hoje tem no encalço órgãos de investigações, como Ministério Público e Tribunal de Contas. São nomes que foram sendo desgastados e que não convém retorná-los para cargos da linha de frente do Governo, principalmente em virtude da onda atual de moralização da máquina pública.
Em função disso, não dá para descartar a hipótese do governador trazer de fora alguns auxiliares para secretarias que necessitem de uma maior articulação a nível nacional.
Outra frente é da esfera do Governo Federal, cuja presidente reeleita, Dilma Roussef (PT) tem grandes desafios e compromissos saídos e assumidos durante a campanha. Essa frente tem tentáculos do Estado, através das políticas a serem adotadas, que repercutem aqui por ser um ente federado e também em função dos cargos federais disponíveis nos órgãos, sempre motivo de muita discussão entre a bancada federal capixaba.
Dada a largada para 2016
Começa a ganhar corpo a partir de agora a eleição municipal, que apesar de ser só em outubro de 2016, já começou a ser desenhada. Partidos, prefeito, pretensos candidatos a prefeito, vereadores e pretensos candidatos a vereador já começam a se mobilizar.
Para quem está no cargo, agora é o segundo tempo da partida, que, diga-se de passagem, não espera nem chegar janeiro, já está em curso.
Por aqui é esperado mais um confronto entre criatura e criador: Audifax x Vidigal; PSB x PDT. E assim como o país está rachado ao meio, a Serra também está polarizada entre os dois, sem nenhuma margem para uma terceira via.
Vidigal saiu da eleição como o mais votado, mas não foi a votação dos seus sonhos e também não conseguiu puxar o vereador Nacib Hadad para a Assembléia. Nos demais resultados locais, Audifax teve melhor sorte que Vidigal: Marina foi a mais votada; no 2º turno deu Dilma; para o Senado Neucimar (PV) ganhou de Coser, Casagrande ganhou de Hartung e ajudou Bruno Lamas a se eleger deputado.
Por outro lado, Vidigal está muito bem articulado a nível federal com a reeleição de Dilma e também a nível estadual com a vitória de Hartung. Mas Audifax tem a máquina municipal em suas mãos.
Vai ser muito empolgante.
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