Gabriel Almeida
Um dos mais graves problemas ambientais e de saúde pública que passou a atormentar o morador da Serra nos últimos anos voltou com força: o fogo na área de turfa. Para tentar conter, uma mobilização envolvendo o Corpo de Bombeiros e Cesan deve continuar trabalhando na área nesta quinta-feira (20). A Defesa Civil da Serra está monitorando a situação.
O combate começou ontem (19), e segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), o combate se estenderia pela madrugada. Mas não há previsão de quando o incêndio poderá ser extinto, uma vez que o fogo ocorre no subsolo e é de difícil controle.
Os focos estão nas proximidades do bairro Central Carapina e Jardim Tropical, ao sul da estrada de Furnas. Segundo a internauta Margarida Francisca que disse que tudo começou na manhã da última terça-feira (18).
“Ontem (terça, 18) por volta das 8h uma grande quantidade de fumaça cobriu toda a região de José de Anchieta. A conversa que rodou por toda a comunidade foi que tudo começou depois que alguém colocou fogo na área de turfa e o incêndio se espalhou”, explica.
Margarida ainda disse que durante a noite o fogo ainda estava alto. “Na noite desta terça o fogo ainda podia ser visto lá na área de turfa. Foi muito difícil dormir a noite com a catinga desta fumaça”, conta.
Durante a quarta-feira o mau cheiro já alcançava diversos bairros. De Laranjeiras, a moradora Anna Elisa Calabrez Piazarolo pede socorro. “Não posso acreditar que vamos passar por isso novamente”, lamenta.
De Jacaraípe, Nadir Ladislau também sentiu o incômodo. “Sempre em abril, desde 2015 esse cheiro horrível nos atormenta”. Moradora de Residencial Mestre Álvaro, Vanessa de Camargo, disse que mesmo com a casa fechada não tem como fugir da fumaça.
“Desde ontem à noite tem cheiro forte de coisa queimada aqui em Valparaíso, que me deixou com os olhos ardendo”, contou Ângela Silva.
O problema dos incêndios nas turfas, onde o solo é formado por restos de plantas em área originalmente brejosa, passou a atingir a Serra com o agravamento da pior seca já registrada na história do ES. Desde fevereiro de 2015 o problema aparece, às vezes demora meses para ser apagado. Basta as chuvas reduzirem para ele voltar novamente.
A pneumologista que atua na rede pública e privada da Serra, Ciléia Martins disse que a fumaça da turfa é muito prejudicial à saúde, mesmo para quem não problemas respiratórios. “A queima gera monóxido de carbono e enxofre, que são lesivos à mucosa nasal, pulmonar e aos brônquios, gerando inchaço e desidratação nos mesmos. Isso deflagra crises de rinite, sinusite e bronquite”, alerta.
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