Por Clarice Poltronieri
Depois de não receberem o 13º salário e não terem previsão para receber as férias, os Auxiliares de Serviços Gerais (ASGs), responsáveis pela limpeza dos órgãos municipais, paralisaram o serviço e fecharam o prédio da prefeitura.
Uma multidão se concentra neste momento em frente à Prefeitura da Serra, na Serra-sede, para protestar contra o atraso no salário. Na manhã de hoje, o grupo fechou uma das pistas da BR 101 em frente à entrada da Serra-sede. Na tarde de ontem (2), a manifestação ocorreu dentro do prédio da prefeitura.
Segundo o diretor do Sindilimpe, Jorge Luiz da Silva Conte, enquanto não houver o acerto dos débitos, os funcionários não voltarão ao serviço. “Não temos previsão de quando vamos receber o 13º, nem férias. A prefeitura diz que não deve à empresa e a empresa diz que deve. Estamos aqui protestando e a prefeitura fechou os portões e não deixa ninguém entrar, nem para usar o banheiro. E têm grávidas e mães com filhos aqui. Isso é um desrespeito total. O prefeito tentou agendar uma reunião para amanhã à tarde, mas queremos hoje”, frisa.
Mas o atraso no 13º é apenas a ponta do iceberg. De acordo com o gerente geral da Serge, empresa terceirizada que presta serviços ao município, João Pereira, o débito da prefeitura com a empresa equivale a nove meses de atraso.
No entanto, a empresa honrou com o pagamento dos funcionários em dia até o momento, mas quando chegou o 13º já não tinha mais de onde tirar dinheiro.
“Temos 1.040 funcionários – 640 da limpeza, 400 da merenda – e estamos mantendo os pagamentos em dia, mas chegamos em um ponto que não dá mais para suportar. A prefeitura está em atraso com um valor equivalente a nove folhas de pagamento, incluindo FGTS e INSS, e desde então temos tentado negociar esta dívida, mas ela elaborou um acordo sem as formalidades jurídicas necessárias”, explica.
João reitera que os funcionários só voltarão a trabalhar após uma negociação concreta e disse que está prevista uma reunião com a prefeitura na tarde de hoje, mas sem confirmação.
O protesto já preocupa comerciantes da Sede, pois já houve um esvaziamento de suas atividades em função do horário de meio expediente e hoje o fluxo de vendas caiu ainda mais. Postos de gasolina, restaurantes, lanchonetes e empresas copiadoras já registram prejuízos. Os comerciantes se mostram inseguros com relação ao futuro do varejo local.
A assessoria de imprensa da Prefeitura da Serra reconhece que são funcionários de empresa terceirizada e afirma que está em dia com suas obrigações contratuais.
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