Categories: Meio Ambiente

Samarco se livra de ter que pagar R$ 1,2 bilhão por lama

A Samarco e as suas controladoras Vale e BHP Billiton se livraram de ter que depositar R$ 1,2 bilhão como garantia para futuras ações de recuperação e reparação sociais e ambientais pelo desastre/crime ambiental de Mariana.  É que o juiz federal Mário de Paula Franco suspendeu a decisão da própria Justiça Federal que obrigava à mineradora e suas acionistas a fazer o depósito.

O prazo para o depósito era o último dia 19 de janeiro e já havia sido prorrogado algumas vezes antes da data. O juiz Mário de Paula justificou que asuspensão se deve à “demonstração de atitudes concretas e à postura cooperativa das partes, do Ministério Público Federal (MPF) e das instituições envolvidas, em buscarem a solução da presente lide”.

A decisão ocorre após as mineradoras assinarem um Termo de Ajustamento Preliminar com o MPF onde as empresas se comprometem a contratar especialistas indicados pelo órgão para analisar o andamento dos programas de reparação dos danos. Paralelamente, tramita na Justiça Federal uma outra ação que pede que empresa arquem com R$ 155 bilhões, mas tal ação pode ser extinta caso o Termo de Ajustamento Preliminar evolua para um acordo entre as mineradoras e o MPF.

As informações sobre a suspensão da obrigatoriedade do pagamento foram divulgadas no último dia 28 de janeiro pela Agência Brasil. O rompimento da barragem da Samarco em 05 de novembro de 2015 jogou 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos da extração de minério de ferro no rio Doce e seus afluentes, matou 19 pessoas, destruiu 1,5 mil hectares de vegetação, estragou propriedades rurais e deixou milhares de moradores de cidades mineiras e capixabas sem água.

A economia do Espírito Santo foi afetada com a paralisação das atividades da Samarco em Anchieta, litoral sul. A Serra também sofreu. Prestadoras de serviço da mineradora sediadas na cidade tiveram contratos suspensos, o que cortou R$ 300 milhões em negócios e mil empregos na Serra, segundo levantamento da Federação das Indústrias do ES. 

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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