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Rodoviários não colocaram 70% da frota dos ônibus nas ruas, afirma GVBus

Sindirodoviários decidiu aderir greve geral. Foto: Gabriel Almeida

Os rodoviários não obedeceram a decisão Judicial de colocar 70% da frota dos ônibus do sistema Transcol nas ruas durante a greve geral que está acontecendo nesta sexta-feira (14). A afirmação é do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) que disse que em alguns momentos dessa manhã apenas 50% da frota estava circulando.

A liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) obriga o Sindirodoviários a colocar 70% dos ônibus em circulação durante os horários de pico – compreendidos entre 6h e 9h da manhã, bem como das 17h às 20h – e 50% dos coletivos em horários normais. Mas de acordo com o GVBus, durante a manhã (de 6h e 7h), a média foi de 50% da frota nas ruas, já no período das 7h e 8h, a média era de 66%.

Já das 8h até as 10h, os rodoviários teriam colocados 74% da frota nas ruas. Em nota, a GVBus não informou se irá tomar alguma medida contra o descumprimento da liminar, mas afirmou que “devido a vários pontos de bloqueios de vias, algumas linhas tiveram a operação comprometida e com atrasos causados pelo trânsito”.

Segundo a liminar concedida na quarta-feira (12), se o Sindirodoviários não cumprir a decisão, será aplicada multa diária no valor de R$ 200 mil reais. O TEMPO NOVO tentou contato com o Sindirodoviários para que o sindicato comente sobre o assunto, mas não obteve sucesso. 

Pneus de ônibus são furados na Serra

Um grupo de mais de 10 pessoas foi detido pela polícia na Serra pois é suspeito de esvaziar pneus de coletivos na região de Jardim Carapina. A ação aconteceu na manhã de hoje (14). O GVBus disse que foram, pelo menos, três ônibus afetados.

Entenda a greve geral 

A greve geral que está acontecendo nesta sexta-feira (14) é contra a reforma da Previdência e o governo Bolsonaro. O movimento está sendo organizado nas principais cidades do país. Na Serra, até a o início da noite de ontem (13), já havia a confirmação da adesão de professores, bancários e rodoviários, conforme os sindicatos de cada categoria.

Durante esta semana, centrais sindicais convocaram diversas categorias a participar do movimento. Além de se opor à Reforma da Previdência proposta por Bolsonaro, o protesto também é contra os cortes na educação e pede maior geração de empregos, além da retomada do crescimento na economia. O ato também tem apoio dos principais partidos de oposição ao governo.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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