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“Reduzimos em 15% o consumo de minério e pelotas da Vale”

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Obras contra pó preto e para dessalinizar água do mar terão investimento de R$ 1 bi e vão gerar 2,3 mil empregos. (Foto: Arquivo TN/Bruno Lyra)

O Gerente de Sustentabilidade e Relações Institucionais da ArcelorMittal Tubarão, João Bosco Reis da Silva, diz que a produção reduziu por conta da parada programada para obras do alto forno dois, sendo que essa medida foi antecipada em dois meses em função da elevação do preço do minério em decorrência da queda de oferta do produto no mercado como efeito do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG). Mas, independente disso, o início das obras para redução do pó preto começam neste 2º semestre, vão gerar investimento de mais R$ 1 bilhão, 2.320 empregos temporários e negócios para fornecedoras e prestadoras de serviços. Fala, também, que as obras vão ajudar a preparar a planta para o Laminador de Tiras a Frio (LTF), projeto anunciado pelo presidente do grupo ArcelorMittal no Brasil.

Quando começam as obras para redução do pó preto?

Estão previstas para o segundo semestre a reforma do alto-forno 2, da máquina de lingotamento contínuo 2 e a de despoeiramento. A bateria de coqueria também, assim que sair o licenciamento ambiental; a usina de dessalinização da água do mar, em 2020, se a licença sair até o fim do ano. Se saírem as licenças nos prazos, as obras serão concluídas em 2022.

Quantos empregos serão gerados e qual o valor investido?

Cerca de 2.320 empregos temporários nos próximos três ou quatro anos, com as obras previstas. A usina de dessalinização terá oito empregos permanentes após o início da operação. Serão investidos mais R$1 bilhão no total.

Quais fornecedores e prestadores de serviços terão negócios? E quantos são da Serra?

Temos algumas empresas que já trabalham aqui atuando na área de limpeza, construção civil, pavimentação, logística, alimentação. Com as obras, têm aumentado seu pessoal, e outras empresas que vão prestar serviços nas obras. Já são 14 empresas locais (estado), e destas, seis estão na Serra.

Das contratações para as obras, quantas serão na Serra? Como os interessados podem se candidatar?

Temos trabalhado com o Sine Serra, mas também de Vitória e Vila Velha e com a Setades (Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social do ES) para priorizar a mão de obra local, criar condições para que as pessoas possam se inscrever a essas vagas. Não posso privilegiar o fornecedor local, mas temos feito um trabalho junto a Ases e Findes para que ele tenha condições de competir de igual para a igual com empresas de fora daqui.

Quantos empregos diretos a empresa gera? E indiretos?

Em Tubarão, são 5,5 mil funcionários próprios e 4 mil terceirizados. Cerca de 45% dos empregados da ArcelorMittal e 63% dos terceirizados moram na Serra. O Instituto Aço Brasil estima que cada uma vaga de emprego gerada na planta são gerados outros 12,85 empregos na economia (indiretos e induzidos) na cadeia do aço. Em 2016, a empresa representava quase 13% do PIB do ES.

O que a Arcelor produz atualmente e quais são os mercados consumidores?

Placas e bobinas a quente que seguem para o mercado doméstico, grande parte vai para a unidade de Laminados de Tiras a Frio (LTF) no sul, em Santa Catarina. Pelo menos 46% são para consumo interno e 54%, exportados para Europa, Américas e Ásia.

Em reunião com empresários da Serra, o presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista, anunciou LTF em Tubarão…

Não tem nenhuma decisão na companhia aprovada de implantação do LTF. Mas o que o Benjamim falou está correto. O crescimento desse site (planta de Tubarão) vai se dar nessa linha. Nossa capacidade instalada é de 7,5 mi/ton ano e podemos chegar a 8mi/ton com melhoria da produtividade, agregar mais valor. Mas essa decisão depende da conjuntura da economia e do que conseguimos atrair de investimentos para o estado. Se atrairmos indústrias – como a da linha branca – para consumir nosso produto, o projeto se viabiliza.

As obras que estão acontecendo agora vão ajudar a empresa a implantar o LTF?

Com certeza.

Como a empresa está fazendo para driblar os impactos da redução da produção de minério da Vale?

A questão de Brumadinho trouxe um impacto direto para a siderurgia: o preço da matéria-prima. A Vale tem buscado suprir a quantidade no fornecimento de minério. Em termos de volume, não foi afetado, mas em termos de preço existe um impacto. Essa foi uma das razões por termos antecipado em dois meses a parada do alto-forno 2, que está parado desde junho e cuja previsão de início das obras é agosto. A isso, somaram-se as condições de mercado internacional e a não retomada da economia brasileira. Por isso, reduzimos em 15% o consumo de minério e pelotas da Vale. A produção reduziu, pois a capacidade do alto-forno é de 1,2 mi toneladas ao ano.

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