O aumento no número de lançamento de imóveis na Serra já está movimentando o comércio e prestação de serviços para condomínios. Alguns setores já cresceram. Administradoras de condomínios e limpezas de sofás são alguns dos serviços que já sentem ligeiro crescimento e têm expectativa de melhoras para 2019.
Ewerton Zardo, gerente de departamento financeiro da Suprema Administradora de Condomínios, em Laranjeiras, está otimista. “O mercado teve um pequeno andamento e este ano tivemos um crescimento de 15% na empresa. Este volume foi crescente, especialmente no 2° trimestre. A partir disso e dos lançamentos de imóveis que estão acontecendo projetamos um crescimento de pelo menos 10%”, aposta.
Geraldo Machado Muniz, sócio-gerente da Sofavix Limpeza e Impermeabilização, que atende em residências, espera crescer 40% o faturamento da empresa. “Tivemos um crescimento de uns 12% no ramo, mas atualmente atuo muito em Vitória e Vila Velha. Estou com expectativas de crescer 40% e atuar mais na Serra, o que já vem acontecendo. Com mais lançamentos na cidade, serão mais clientes”, afirma.
De acordo com o presidente dos funcionários de condomínios (Sindicondomínios), Fabrício Pereira da Silva a expectativa é de que sejam gerados mais empregos. “Temos um aumento expressivo na demanda por serviços na cidade. A Serra vai ser o local que mais vai empregar na área de portaria, pois os condomínios que estão sendo construídos são grandes e temos expectativa de muita empregabilidade. Mas temos algumas perdas por conta das portarias virtuais”, pondera.
Segundo levantamento da Ademi-ES, a Serra foi a cidade capixaba com mais lançamentos de unidades imobiliárias de abril a junho.
Construtoras trazem material de fora, aponta comércio
Apesar da retomada nas obras, materiais de base, como elétricos e construção, não ganham com isso. Segundo o gerente da Dalla Bernardina Material Elétrico, Guelbert Leão do Nascimento, as construtoras trazem material de fábrica e não consomem no comércio local.
“No momento quem está lançando é a MRV e eles trazem muito material de fábrica de fora, tanto materiais elétricos quanto de construção. Não tivemos aumento nas vendas por conta de construção civil, mas sim com a indústria. Tanto que em 2018 tivemos crescimento de 20 a 25% nas vendas”, relata.