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PIB capixaba cai 12,2% no segundo trimestre, aponta Federação

As medidas de restrição à circulação de pessoas para conter a pandemia, impactaram não apenas parte do comércio e serviços, mas também as indústrias capixabas. Foto: Arquivo TN/Edson Reis

A economia capixaba teve um recuo de 12,2% no segundo trimestre. O número da estimativa divulgada na última terça-feira (15) pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) e se refere aos meses de abril, maio e junho em comparação com o 1º trimestre do ano.

Em texto divulgado em seu site, a Findes afirma que o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) do ES aconteceu nos meses da evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus. De acordo com a Federação, um dos setores que puxou a conta para baixo foi o de serviço, que teve queda de quase 10% no período.

Mesmo com o cenário tão negativo – o PIB capixaba recuou fortemente em 2016 com a paralisação da Samarco e em 2019 voltou ter queda expressiva com a diminuição da produção em Tubarão por conta do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho – a Findes enxerga luz no fim do túnel. Pelo menos para alguns setores.

“Para algumas atividades a expectativa é de otimismo, devido à retomada, ainda que gradual, das atividades econômicas em boa parte do mundo. Como a indústria do ES é sensível ao cenário externo, um aumento de demanda por commodities industriais pode impactar positivamente a produção da indústria do estado, inclusive já podemos notar uma melhora nas exportações de minerais metálicos, por exemplo” disse em publicação feita no site da Findes, economista-chefe entidade Marcelo Saintive.

Na publicação a Findes acrescenta que a queda no ES esteve próxima do padrão registrado a nível nacional no período. O que se explica pelo impacto da pandemia, quando foram adotadas medidas restritivas nas atividades econômicas para conter o novo coronavírus.

A entidade destacou ainda a importância das medidas de combate à pandemia, pois a retomada da economia dependerá da redução da disseminação da covid-19.

Por fim, a Findes entende que a flexibilização e o retorno do funcionamento das atividades econômicas deve levar a recuperação gradual da economia. Fato que pôde ser sentido no avanço de 28,3% da produção industrial nacional de julho em relação a junho segundo o IBGE.

Redação Jornal Tempo Novo

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