A obesidade mórbida é um dos principais fatores de risco para a Covid-19 e por isso quem está nesta situação entra no grupo prioritário para receber a vacina contra a doença. Para falar sobre o assunto, o TEMPO NOVO, ouviu o Dr. Gustavo Peixoto, médico cirurgião bariátrico, professor associado de Cirurgia da Ufes, PhD e um dos maiores especialistas do Brasil em cirurgia bariátrica.
Segundo o especialista, pacientes com obesidade têm alto risco de contaminação e também maior chance de evolução para casos graves da doença, devido a sobrecarga no sistema respiratório e circulatório.
Ele conta que a obesidade é uma doença inflamatória, por isso pacientes com covid-19 obesos apresentam quadro bem mais graves.
“A obesidade mórbida, aumenta muito a mortalidade quando o paciente tem Covid, aumenta o risco de intubação, de internação, aumenta o risco de morte. E por isso a obesidade mórbida está sendo tratada como uma doença prioritária para vacinação, assim como é para a cirrose, o diabetes, etc, e os imunossuprimidos. E isso gerou uma grande confusão dos pacientes bariátricos. Muitos pacientes bariátricos achando que podem se vacinar. Porque um dia eles foram obesos mórbidos. E isso tem gerado uma confusão grande”, explica o médico.
Segundo Peixoto, tem direito a vacina da Covid, o paciente que fez a cirurgia bariátrica e que continuou diabético, continuou hipertenso, continuou com asma grave. “Esse tem indicação sim, prioritária para vacinação, mas não pela bariátrica, e sim pela comorbidade que ainda apresenta, porque a gente sabe que o obeso mórbido, ele tem uma chance muito aumentada de ter diabetes, hipertensão, asma e outras doenças mais. Então, quando o paciente tem essas doenças, mesmo bariatricado ele continua com as doenças, aí sim ele passa a ter prioridade para vacinação”
Dr. Gustavo explica ainda que muitos pacientes, que fizeram a cirurgia, se tornam ex-obesos e acabam não apresentando mais problemas de saúde. “O paciente, ex-obeso mórbido, que fez a cirurgia bariátrica e que está bem, emagreceu, está com a pressão controlada, a diabetes controlado por exemplo, esse não tem prioridade para vacinação”, explica.
O médico ainda salientou que a cirurgia bariátrica não predispõe a complicações pela Covid, pelo contrário, diminui o risco de complicações. “Reduz expressivamente o risco de internação, de intubação e de morte. Muitos pacientes que fizeram cirurgia bariátrica e tiveram Covid-19, tiveram uma boa evolução, graças aos quilos que perderam”, finalizou Dr. Gustavo Peixoto.
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