Questões burocráticas e políticas estão travando a consolidação do instituto da Mata Atlântica no Museu Mello Leitão, em Santa Teresa. Foto: Divulgação
Por Bruno Lyra
Pesquisadores e ativistas estão promovendo um abaixo assinado na internet para que o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) em Santa Teresa, região serrana do ES, saia finalmente do papel. A iniciativa é da Associação de Amigos do Museu Prof. Mello Leitão (Sambio) – definido por hora como sede do INMA – e até a última terça-feira (27) já havia conseguido 1.698 assinaturas, dentre elas as de 179 cientistas de todo o país e até do exterior.
De acordo com o presidente da Sambio, Arlindo Serpa, o Instituto foi criado fevereiro de 2014, mas até agora não foi efetivado, ameaçando o prosseguimento de pesquisas e até o funcionamento do Mello Leitão, que em junho último chegou a suspender visitações por falta de dinheiro. Foi a 1ª vez que isto aconteceu desde a fundação do Museu há 67 anos.
Arlindo disse que a intenção é entregar o abaixo assinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que passou a ser o gestor do Mello Leitão quando foi criado o INMA. Até então o museu era responsabilidade do Ministério da Cultura. “Falta a regulamentação para que o INMA seja efetivado. Mas, para isto acontecer é necessário a construção de um regimento interno e a eleição do diretor do Instituto. É o que pedimos no abaixo assinado, além da realização de concurso público para montar um quadro de pesquisadores e o pagamento de contas atrasadas, como o da empresa que fornece segurança”, enumera Arlindo.
Segundo o ativista, que também é pesquisador, os 11 pesquisadores que atuam no local com bolsas do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) podem perder os recursos e deixar de atuar em 2017. “As linhas de bolsas, inclusive as estaduais, não podem contemplar o INMA com o atual status jurídico. Se conseguirmos a regulamentação, isto muda. E ainda poderá haver concurso ou remanejamento de pesquisadores de outras instituições”, explica.
A Sanbio tem uma página no Facebook para acompanhar este processo https://www.facebook.com/groups/1354338911254588/. Lá é possível acessar o abaixo assinado.
Criado em 1949 pelo ícone mundial pela preservação ambiental e patrono nacional da ecologia, o cientista capixaba Augusto Ruschi (1915 – 1986), o museu Mello Leitão não foi escolhido à toa para abrigar o INMA. O espaço guarda grande parte das pesquisas de Ruschi e é um dos lugares mais emblemáticos do ES. Por lá passam cerca de 80 mil visitantes todos os anos. Boa parte desse público é de escolas.
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