Entre os desobedientes está o capixaba Sérgio Vidigal, que votou pelo andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), contrariando as orientações do seu partido
Após ameaçar de expulsão seis deputados federais, a Comissão de Ética do Partido Democrático Trabalhista (PDT) decidiu por uma penalidade mais branda: 40 dias de afastamento. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (30) e entre os deputados ameaçados estava o capixaba Sérgio Vidigal. A punição vem após os parlamentares votarem a favor do andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em votação no plenário da Câmara no dia 17 de abril.
Além do afastamento compulsório, o partido ainda puniu o capixaba com o mesmo período sem o comando regional do PDT, o que pode implicar em dificuldades para fechar alianças a serem confirmadas em alguns meses, por ocasião das eleições municipais. Vidigal deverá disputar a eleição pela prefeitura da Serra, cidade que administrou por três mandatos.
Em nota divulgada à imprensa, o deputado falou sobre o resultado do julgamento a que foi submetido hoje. “Nunca me arrependi do que fiz. Foi sempre assim, em toda minha trajetória de vida e na política. Há um mês, após ouvir meus eleitores, decidi votar a favor do impeachment da presidente Dilma. Não por ser a presidente ou o Partido dos Trabalhadores em particular. Votei contra as manobras fiscais que ferem a Lei e contra a corrupção. Faria tudo novamente. Contra os desmandos e em favor do povo brasileiro e do meu Estado. Por essa minha coragem sofri ameaças, recebi pressões, perdi meu espaço na Executiva Nacional do partido. Mas mantive meu compromisso com a democracia. Continuo, com muito orgulho, na família PDT, partido de toda minha história política. Continuo ciente dos meus deveres e direitos como militante que sempre fui. Continuo no meu mandato de deputado federal. Estou livre pra levar adiante um projeto para fazer a Serra avançar, se este for o desejo da população da minha cidade. Vamos em frente, porque é junto que se caminha”.
Além de Vidigal, estavam na mira da Comissão de Ética os deputados Giovani Cherini (PDT-RS), Flávia Morais (PDT-GO), Hissa Abrahão (PDT-AM), Mário Heringer (PDT-MG) e Subtenente Gonzaga (PDT-MG).
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