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Orca que morreu na Serra tinha quase 1 metro de plástico no estômago

Plástico foi encontrado dentro do estômago da orca, que morreu na praia da Serra. Crédito: Divulgação

A orca que interagiu com mergulhadores no mar de Nova Almeida, na Serra, e um dia depois foi encontrada morta na praia Costa Bela, estava com quase um metro de plástico no seu estômago. A afirmação é do Instituto Orca, que fez a autopsia da carcaça retirada do balneário na última terça-feira (20).

De acordo com Lupércio Araújo Barbosa, do Instituto Orca, o corpo da “baleia” foi transferido para a sede do órgão em Guarapari. No local, foram feitos diversos exames e um deles constatou a presença de plástico no organismo do animal.

“A carcaça da baleia orca encontrada morta na Serra e transferida para a sede do Orca em Guarapari apresentava em seus exames uma grande quantidade de plástico e outros materiais em sua câmera digestiva. Isso justifica o quadro de debilidade e desnutrição que permitiu a interação dos mergulhadores com o animal”, disse.

Ainda de acordo com Lupércio, a causa da morte ainda está sob investigação e não se descarta a possibilidade de infecções associadas que culminaram no óbito da orca.

Orca foi vista um dia antes da morte no mar da Serra

Orca foi encontrada morta na última terça-feira (20). Crédito: Divulgação

Conforme informado anteriormente pelo Jornal TEMPO NOVO, a orca, na segunda-feira (19) – um dia antes da sua morte – interagiu com mergulhadores no mar de Nova Almeida. A cena foi emocionante, mas acabou ficando marcada pela tristeza do animal ter sido encontrado morto no dia seguinte.

Na terça-feira, a carcaça surgiu na praia de Costa Bela. No início, havia dúvidas se se tratava do mesmo animal. Porém, de acordo com Lupércio, são poucas as chances de ser outra orca vista no mar.

“Possivelmente é o mesmo animal que foi filmado no mar no dia anterior. É muito raro, ter um encalhe em massa, que é como chamamos quando há mais de um encalhe. Neste caso em específico, é muito provável que seja o mesmo animal e ele estava doente, pois um animal sadio não permitiria essa aproximação toda, não deixaria passar a mão”, explicou o biólogo.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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