A Cesan mais uma vez não cumpre a promessa e atrasa a conclusão das obras de coleta e tratamento de esgoto da região de Carapebus. A denúncia é do líder comunitário da região, Anderson Muniz, que acusa a empresa de ‘enrolar’ moradores e Ministério Público Estadual (MPES), que a pedido das comunidades acompanha as obras.
“Foram várias promessas de conclusão. A última dizia que o serviço estaria pronto em junho de 2019. Inclusive, a Cesan assinou em 28 de maio ata de reunião informando que tudo que era referente à empresa já estava pronto, faltando apenas uma ligação elétrica de uma elevatória de esgoto, o que dependia da EDP. Só que não era verdade, já que a Cesan omitiu que não havia instalado uma bomba compacta na rua Santo Antônio. Essa reunião foi promovida pelo MPES a nosso pedido”, diz Anderson, que preside a Associação de Moradores de Praia de Carapebus.
O líder comunitário ressaltou, ainda, que a obra começou em 2014 e parou no ano seguinte. Assim que foi retomada, foi estabelecido um prazo para conclusão em 2017. “Não foi cumprido. Aí a Cesan foi só alargando o prazo, com seus representantes assinando compromissos em reuniões”, destaca.
Segundo Anderson, a situação deixou ainda mais precário o saneamento local. Isso porque antes das obras, as residências usavam fossas, cuja limpeza era feita ora pela Prefeitura, ora por empresa particular contratada pelo próprio morador.
Com a implantação das redes funcionando apenas em parte devido à lentidão da conclusão das obras, muito moradores ligaram esgoto em pontos onde o sistema não está pronto, pois falta bombeamento. Com isso, a sujeira sem tratamento transborda nas ruas e acaba por parar nas lagoas do Baú e Carapebus.
“Além de tudo, falta comunicação da Cesan com a comunidade para evitar isso. A população precisa de um sistema de esgoto que realmente funcione. Tanto pela saúde das pessoas quanto pela preservação de nossas lagoas e praias, que estão dentro da Apa (Área de Proteção Ambiental) de Praia Mole”, pontua.
Muniz diz, ainda, que essas obras não estão sendo executadas pela PPP (Parceria Público Privada) entre Cesan e Ambiental Serra, firmada em janeiro de 2015 para expansão do serviço de coleta e tratamento de esgoto na cidade, mas que ele não sabe o porquê.
Da 7ª Promotoria de Justiça Civil da Serra, o promotor Ronaldo Gonçalves é quem acompanha o caso. A assessoria do promotor confirmou que ele observa com atenção a situação e informou que não poderia dar mais informações, pois Ronaldo estava em audiência na tarde de ontem (29).
A Cesan não retornou os questionamentos feitos pela reportagem até o encerramento desta edição, às 18h de ontem (29).
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