O que Bolsonaro e Haddad propõem para gerar emprego e salário mínimo

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A disputa para presidência da república segue no segundo turno entre dois candidatos: Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Na política econômica, as propostas são antagônicas, reforçando a polarização da sociedade brasileira. Os candidatos foram apresentados em ordem alfabética.

Confira abaixo as informações dos planos de governo de cada um relacionadas à geração de empregos e ao reajuste do salário mínimo. Os planos de governo podem ser conferidos na íntegra no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 

Fernando Haddad (PT)

Emprego:Não dá números. Defende investimentos públicos para geração de empregos retomando 2.800 grandes obras paradas; retomar o programa Minha Casa Minha Vida; ampliar crédito para pequeno e microempreendedor e cooperativas; investir em obras de infraestrutura

Salário mínimo: Manter a regra atual, que é a do reajuste de acordo com a inflação dos 12 meses anteriores, acrescida do crescimento da economia de dois anos antes. Essa norma está em vigor desde o início da década)

Jair Bolsonaro (PSL)

Emprego: Não dá números. Defende abertura ao investimento privado para gerar empregos. Propõe adoção de duas carteiras de trabalho para o jovem escolher quando entrar no mercado de trabalho: a verde e amarela (onde prevalece o contrato individual) e a azul (sob regimento da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT); Vai criar outra CLT para o trabalhador rural

Salário mínimo: Não falou sobre qual regra vai adotar para o reajuste

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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