Com o objetivo de fortalecer a resposta do setor de saúde em situações de desastres naturais, como inundações, enxurradas, alagamentos e deslizamentos; reduzir impactos sobre a população e aprimorar a preparação e a vigilância em todo o território nacional, o Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (7) o Plano de Contingência Nacional para Emergências em Saúde Pública por Chuvas Intensas e Desastres Associados, que estabelece diretrizes para a atuação coordenada do Sistema Único de Saúde.
O plano define protocolos e estratégias operacionais de acordo com cinco níveis de alerta — normalidade, mobilização, alerta, situação de emergência e crise, orientando a atuação de gestores e profissionais de saúde em todas as esferas de governo. Além disso, o texto ratifica a importância de um trabalho integrado entre União, estados e municípios, que contarão com o suporte do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e outros órgãos de defesa civil.
Entre as ações previstas estão o monitoramento de riscos ambientais, a intensificação da vigilância epidemiológica e sanitária, o apoio logístico com medicamentos e insumos estratégicos, e a atuação da Força Nacional do Sus nos territórios afetados. O plano ainda orienta sobre a proteção de populações em situação de vulnerabilidade, como crianças, idosos, gestantes, povos indígenas, comunidades tradicionais, pessoas com deficiência e populações em situação de rua.
Tornado:
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Nesta sexta-feira (7), um tornado provocou destruição em cidades do Paraná e de Santa Catarina. Para o fim de semana, existe a previsão de que estados do Sudeste e Sul sejam atingidos por ciclones. No Paraná, há o registro de cinco vítimas fatais e pelo menos 130 feridos.

