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Merendeiras alimentam alunos da Serra e em troca comem marmita com metal servida por terceirizada

Uma das merendeiras encontrou uma porca de parafuso na marmita servida pela empresa Soluções, que é a responsável pela alimentação das contratadas. Foto: divulgação

As marmitas de péssima qualidade que vem sendo distribuídas para as merendeiras que atuam nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei/Creche) voltaram a causar polêmica. Isso porque, além de fria e revirada, a comida veio com uma surpresa indesejável: uma porca de parafuso no meio dos alimentos.

O caso aconteceu na creche Letícia Pedro, em Jacaraípe, e foi denunciado na Câmara da Serra durante sessão realizada na última quarta-feira (1), pelo vereador Wellington Alemão. De acordo com ele, as marmitas já estão vindo com qualidade duvidosa e agora uma merendeira por pouco não comeu uma porca de parafuso.

“As merendeiras fazem uma comida muito boa para as crianças, sempre com amor e carinho, mas recebem marmitas de má qualidade. E nesses dias, receberam uma porca de parafuso dentro da comida”, denunciou.

E essa não é a primeira vez que as merendeiras denunciam a péssima qualidade do almoço que vem recebendo. Recentemente, o Jornal Tempo Novo mostrou que elas classificam o alimento recebido como ‘lavagem’, pois sempre está frio e revirado.

Para quem não sabe, as merendeiras, mesmo fazendo o alimento que é servido aos estudantes das instituições municipais, não podem comer da mesma comida. O almoço delas é entregue em forma de marmita via contrato com uma empresa terceirizada contratada pela Prefeitura da Serra, a Soluções Serviços Terceirizados Eireli

A reportagem entrou em contato com a empresa Soluções. Por meio de nota, a terceirizada se limitou a dizer que está apurando os fatos e debatendo o tema em reuniões com o Sindicato da Classe.

Já a Secretaria de Educação da Serra (Sedu) informou que as merendeiras que trabalham no município são funcionárias de empresa contratada para prestação do serviço, responsável pelo pagamento de seus salários e garantia de seus benefícios, como é o caso da marmita.

Disse ainda que a fiscalização do município sobre a empresa contratada, refere-se exclusivamente ao serviço que é prestado nas unidades de ensino, objeto do contrato. No entanto, a Secretaria afirmou que terá mais uma reunião com a empresa contratada, para tentar colaborar com a resolução do problema citado.

Redação Jornal Tempo Novo

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