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Maratona de manifestos contra e a favor de Dilma

Dilma Apertada. As mobilizações previstas para este final de semana poderão dar o tom dos desdobramentos políticos nos próximos dias. Foto: Divulgação

Por Anderson Soares 

A tese sobre um eventual impeachment da presidenta Dilma Roussef (PT) está dividindo opiniões nas ruas e nas redes sociais e, ao mesmo tempo, fomentando a criação de diversos grupos que prometem ir às ruas, nesta sexta-feira (13) e no domingo (15), se posicionarem de maneira contrária ou favorável à ação.

Na sexta, a partir das 16hs, está agendado um manifesto contra o impeachment da presidenta, apelidado nos bastidores da política de “Blinda Dilma”, em frente à Universidade Federal do Espirito Santo (Ufes), que será feito por diversos sindicatos sob a coordenação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de movimentos de estudantes como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e de professores.

Segundo a presidente da CUT-ES, Noêmia Simonassi, o manifesto é em defesa da democracia, da Petrobras, e do resultado das eleições de 2014. “Vamos nos concentrar em frente à Ufes, e em seguida, sairemos com cartazes e faixas até a sede da Petrobras na avenida Reta da Penha, em Vitória, para defender o patrimônio dos brasileiros”.

Já o manifesto de domingo liderado por um grupo nominado “Revoltados Online” convoca a todos os insatisfeitos com o atual governo a irem às ruas gritar pedindo o impeachment de Dilma. O ato está marcado para acontecer às 16hs, também em frente da sede da maior estatal brasileira, a Petrobras.

O grupo “Revoltados Online” possui várias páginas na rede social facebook titulada como “o impeachment da presidente Dilma”, por onde se articulam. Por lá é possível ver comentários: “A presidente está envolvendo o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) para distrair o caso de corrupção em seu governo e distrair a população”, afirma Dastã Lima, membro de uma das páginas.

Outras postagens comuns na internet a favor do impeachment incluem o pedido de algumas pessoas por intervenção militar, com a volta da ditadura.

 

 

 

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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