“A minha história pessoal e política não me permitia esperar nada diferente por parte da justiça, eu tinha convicção desse resultado. Fiquei feliz porque a justiça foi feita”. A afirmação da ex-deputada Sueli Vidigal (PDT) refere-se à decisão judicial proferida nesta terça-feira (27) sobre um processo que tramitava na Segunda Vara Criminal Federal do Espírito Santo onde era acusada de rachid.
A ação refere-se ao período em que Sueli era deputada federal, em 2007, e a prática de rachid, é quando o mandatário ou servidor público se apropria de parte dos salários dos seus subordinados.
O juiz que assina a sentença, Américo Bedê Freire Júnior, apontou para a “falta de utilidade do prosseguimento do processo”. A ação foi extinta, sem apreciação do mérito, já que o Ministério Público Federal não deu prosseguimento à acusação e também evitar novos processos baseados na mesma acusação.
Em conversa com a reportagem na tarde desta quarta-feira (28), Sueli Vidigal acrescentou.
“Das certezas que tenho na vida uma delas era esta, até porque eu sequer conhecia o autor da denúncia. Ele nunca foi meu funcionário e fui arrastada para uma situação que desconhecia. Ou seja, ela nunca existiu e ficaram visíveis no processo. As investigações só constataram que todo o teor da denúncia estava fora do contexto, e a denúncia infundada. Em todas as averiguações, acareações e quebra de sigilo o MPF pode chegar ao veredito mais justo que comunga com as minhas ações e história. Desistiu da ação por não possuir elementos que me comprometesse. É isto”, declarou.