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Pastoral já distribuiu mais de 16 mil marmitas à população de rua

De acordo com o Cadastro Único do Governo Federal, são mais de 1,5 mil pessoas vivendo nas ruas de Vitória (496), Vila Velha (457), Serra (423) e Cariacica (140). Foto: Arquivo TN

A pandemia causada pelo novo coronavírus está agravando a desigualdade social no país. Um dos sintomas desse cenário é o aumento do número da população em situação de rua, que é percebido pelos voluntários da Pastoral do Povo de Rua, que integra o Vicariato para Ação Social, Política e Ecumênica da Arquidiocese de Vitória. Desde o início da pandemia, eles estão atuando diretamente junto a essa população.

De acordo com o Cadastro Único do Governo Federal, são mais de 1,5 mil pessoas vivendo nas ruas de Vitória (496), Vila Velha (457), Serra (423) e Cariacica (140).

A rede de solidariedade formada por voluntários nos quatro maiores municípios da Grande Vitória desde março já distribuiu para a população em situação de rua mais de 16 mil marmitas; 2,5 mil kits de café; mais de 2 mil kits de higiene; 750 cobertores, além de água, roupas e máscaras.

“Se não fosse o trabalho das redes de solidariedade, não sei como as pessoas em situação de rua estariam. E vemos também que o trabalhador informal entra na fila, diz que está com fome, mesmo não morando na rua”.

O relato é de Carlos Fabian, membro da Pastoral do Povo de Rua, do Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos do Espírito Santo e da escola de samba Novo Império.

Mais gente nas rua

“A população em situação de rua continua aumentando. De vez em quando, faltam marmitas. Seguimos insistindo para que o poder público atue mais efetivamente em prol dessas pessoas. Quando a pandemia passar, elas vão continuar existindo”, destaca o coordenador da Pastoral do Povo de Rua em Jardim da Penha, Erly Vieira, que já atua junto a essas pessoas desde 2016.

Olhar por quem, tantas vezes, sequer é reconhecido enquanto pessoa. Acolher quem, quase todos os dias, tem a existência ignorada pela sociedade. O trabalho junto à população em situação de rua é desafiador.

“Não temos, depois de mais de 100 dias de pandemia no Estado, locais de higienização para essa população tomar banho. Não temos locais de quarentena para todas as pessoas contaminadas serem cuidadas. Não temos alimentação garantida para toda a população em situação de rua. Não temos abrigos para todos. O que está sendo oferecido é insuficiente”, denuncia Júlio Pagotto, coordenador geral da Pastoral do Povo de Rua.

Redação Jornal Tempo Novo

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