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Instituto Orca analisa causa da morte de Jubarte encontrada na Serra

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Serra
O corpo da baleia da espécie Jubarte apareceu em Praia de Carapebus, na Serra. Crédito: Instituto Orca

O corpo da baleia Jubarte encontrado na região da Praia Mole, em Praia de Carapebus, na Serra, está sendo analisado por especialistas do Instituto Orca, afim de descobrir a possível causa da morte do mamífero. A baleia apareceu na manhã do último domingo (7) e chamou atenção de banhistas.

De acordo com Lupércio Araújo, do Orca, trata-se de uma baleia adulta com cerca de 12 metros e não um filhote como informado anteriormente. “A carcaça é de uma baleia juvenil, quase adulta, tem 12 metros e pesa cerca de 25 toneladas. Então não é um filhote, como foi informado. Começamos nesta segunda (8) a realizar os procedimentos para sabermos a possível causa da morte da Jubarte”.

Monitores do Instituto, estiveram em Praia de Carapebus e iniciaram a análise na carcaça da baleia. “Como a maré começou a encher tivemos que interromper a necropsia do animal”.

Segundo Lupércio ainda é cedo para se afirmar a causa da morte. “Estávamos aguardando o corpo ser trazido para a areia pela maré para podermos iniciar os procedimentos. Temos muito ainda para olhar e analisar”.

Onde enterrar a Jubarte, na Serra?

O corpo da baleia Jubarte, possivelmente tem dois dias de óbito por conta de seu estado, afirmou Lupércio.

“Não dá para falar ainda se foi rede de pesca, algum outro artefato de pesca ou até abalroamento de embarcação. O que vai validar ou dar ideia se a baleia estava doente ou o que pode ter acontecido, são os procedimentos que estamos fazendo na carcaça. Ainda não abrimos a carcaça, para isso temos que aguardar a maré”.

De acordo com Lupércio, o maior problema, além da subida da maré, que está retardando os procedimentos da necropsia, há ainda a dificuldade para se enterrar o animal.

“Estamos decidindo e resolvendo junto a comunidade onde enterrar a carcaça. A gente concorda com os moradores. O corpo está próximo de uma área de restinga alta e preservada e não queremos fazer um buraco e danificar essa vegetação”.

Lupércio disse que é necessário ter o uso de uma máquina pesada para ajudar a manipular o animal, inclusive auxiliar na necropsia. O material a ser analisado é muito pesado e precisamos deste apoio.

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“Estamos negociando e orientando o poder público qual o melhor procedimento para se enterrar a baleia e dar a destinação correta. Somos contra enterrar na faixa de areia e em área de restinga intacta. Onde tem restinga rasteira e que a água não atinge, esse é o local que a gente recomenda. Tira-se a vegetação rasteira com a máquina, cava o buraco, cobre e volta com a vegetação rasteira, que normalmente são cipós, que se recupera rapidamente”.

O pesquisador afirmou ainda que se deve evitar ao máximo a contaminação do ambiente de praia. “São muitas bactérias em atividade no material em putrefação e que pode expor as pessoas no ambiente de praia, polui os microrganismos, as vezes por até uma semana. Quanto mais adequado for esse procedimento, menos impactante é’.

Comportamento diferenciado em 2022

Lupércio disse ainda que este ano diferente do ano passado, as baleias da espécie Jubarte vieram com os filhotes e ficam a cerca de 10 a 15 milhas da costa.

“Jubarte quando aparece muito próximo da praia é problema, ou está perdida ou doente. Lidamos com problemas globais. Alterações oceânicas, temperatura da água, oferta de presas, de alimentação”, analisou Lupércio.

O especialista ainda explicou que as baleiras se alimentam de sardinhas, cavalinha e cardumes de peixes.

“Parece que está tendo problema e não há oferta tão grande de comida. O krill é a base da cadeia alimentar delas. Essas baleias tem uma travessia muito longa, 6, 7 mil quilômetros até aqui e é muito desgastante. Elas podem estar migrando um pouco desnutridas, principalmente as mães, mesmo que não conseguimos ver, mas existe esse problema, imunidade, resistência física. Há uma diminuição de aporte de nutrição destes animais. Isso é muito preocupante”.

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