Amar é o Bicho

Homem que matou cadela em suposto ritual de magia negra na Serra é identificado e será ouvido pela polícia

A cadela foi amarrada, torturada, morta e deixada numa bacia com as vísceras aparente em frente a uma creche. Foto: Divulgação

O homem que matou uma cadela na Serra com requintes de crueldade num suposto ritual de magia foi identificado pela CPI dos Maus-Tratos a Animais da Assembleia Legislativa do ES e deve prestar depoimento em breve à polícia.

O crime bárbaro chocou os moradores do bairro São Patrício, em Jacaraípe, local onde a atrocidade foi cometida no último dia 18 de janeiro.

De acordo com a deputada Janete de Sá, que é presidente da CPI, na manhã desta sexta (21), duas testemunhas do crime foram conduzidas à Delegacia de Meio Ambiente para depoimentos sobre o ocorrido e identificação do criminoso. Segundo as testemunhas o homem responsável pelo ritual está hospitalizado.

“Pedimos ao delegado Eduardo Passamani abertura de processo investigatório e a possibilidade de tomar o depoimento do sujeito, na unidade hospitalar. A CPI exige pena máxima com prisão para o autor deste crime bárbaro e monstruoso que aconteceu em São Patrício, Jacaraípe, contra uma cadela inocente e indefesa e que revoltou a população”, disse a deputada.

Para quem não acompanhou o caso, o crime acontece no início desta semana, na terça (18). Uma moradora achou o corpo da cadela que foi deixado numa bacia em frente a uma creche.

O vídeo e as fotos foram postados nas redes sociais e causaram revolta. No vídeo que não será postado na matéria por conter cenas fortes, uma moradora mostra o momento em que encontrou a cadela morta dentro de uma espécie de bacia com vísceras aparentes e muito sangue.

“Olha o que fizeram com o cachorro! Um ato desumano, que não existe um negócio desse. O cachorro foi torturado, amarrado, tá todo furado. É uma cachorrinha fêmea, não existe um negócio desses, coisa triste!”, lamenta a moradora Pyetra Souza Abelha Amorim, que é técnica de enfermagem.

Vale lembrar que maus-tratos a animais é crime previsto em lei. A pena para quem comete tal ato é de dois a cinco anos de detenção, além de multa e proibição da guarda para quem praticar este tipo de crime.

Redação Jornal Tempo Novo

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