A cada dia a política na Serra fica mais indefinida. Se até meses atrás pensava-se que o pleito estava reservado ao prefeito Audifax Barcelos (PSB) contra o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) tentando voltar à Prefeitura, hoje o cenário é de incerteza.
A única certeza do momento é a de que Audifax é candidato à reeleição; com ou sem apoio do governador Paulo Hartung (PMDB), com ou sem o apoio do ex-governador Renato Casagrande; dentro ou fora do PSB.
O que se espera hoje é saber contra quem Audifax vai disputar. Será que o presidente do Sindicato dos Servidores, Osvaldino Luiz Marinho, consegue um partido e vai para as ruas, no seu estilo barulhento? O PT vem com o deputado federal Givaldo Vieira? Com o ex-deputado estadual Roberto Carlos? Ou espera alguém lhe oferecer a vice?
O que fará Vandinho Leite? Ele sai do PSB e migra para o ninho tucano? É o que hoje o que lhe parece mais afável, apesar das desconfianças do mercado de um acordo já amarrado desde o início da eleição passada, entre o líder tucano e vice-governador Cesar Colnago e Vidigal, no qual o PSDB marcha com o PDT.
Entretanto, o que mais se comenta hoje e gera especulação é a decisão partidária do prefeito. Se ele ficar no PSB, mercado especula que Casagrande vem pra Serra e junto com o deputado estadual Bruno Lamas abraça Audifax, enfrentando do outro lado Vidigal apoiado por Hartung.
Se Audifax sair do PSB o mercado irá ler que ele se aliou ao governador, que por sua vez fez um acordo com Vidigal, ficando o caminho livre para a reeleição do prefeito.
Se isso acontecer, as coisas não serão tão simples para Audifax, já que o PSB tem reagido às especulações de sua saída trazendo Casagrande para andar nos bairros da Serra acompanhado de Bruno Lamas. Um claro sinal de que o PSB pode vir de Casagrande candidato à prefeito e Bruno à vice.
Há até quem diga que se Audifax e Hartung se realinharem, Vidigal se junta a Casagrande e põe Sueli como vice da chapa. O fato é que o prefeito tem até o início de outubro para escolher seu rumo partidário e Casagrande para definir seu domicílio eleitoral.
O fator Ricardo Ferraço pode embolar disputa
A eleição para o Diretório Municipal do PSDB de Vitória desencadeou uma crise no ninho tucano e fez gotejar uma divergência entre o vice-governador Cesar Colnago e o presidente do Bandes, Luiz Paulo Veloso Lucas, que já foi prefeito da capital.
Pelo menos em dois pontos Luiz Paulo ganha razão de outros partidários: aponta que quando deixou a presidência do partido, o PSDB tinha 12 prefeitos, contra quatro atuais e já confidenciou a outros tucanos que não concorda com um acordo velado entre Colnago e Vidigal, feito no calor da eleição de 2012, no qual o PSDB se rende ao PDT. Veloso Lucas teria confidenciado a alguns outros tucanos que um acordo fechado com tanta antecedência engessa o partido e o deixa vendido.
Tanto Colnago quanto Vidigal podem negar tal acordo, mas as evidências não deixam dúvidas. É voz corrente entre lideranças de maior estatura que abordam o PSDB relatarem que até foram bem tratadas, mas que existe a preferência tucana por Vidigal e o PDT.
Outro fator que deixa claro o acordo são filiações de pessoas muito próximas de Vidigal no PSDB, como a ex-vice-prefeita Madalena Santana e o ex-secretário de Finanças da Serra, Júnior Abreu, que em um caminho lógico iriam para o PDT.
A situação deve se complicar mais com a possível volta do senador Ricardo Ferraço para o PSDB, partido pelo qual se elegeu e depois migrou para o PMDB.
Em 2018 termina o mandato de Ferraço e ele só tem dois caminhos: disputar a reeleição ou a vaga de governador. Pessoas próximas de Ricardo relatam que ele vê Vidigal pelo retrovisor, como um possível concorrente, a qualquer um dos dois cargos e já ligou o sinal de alerta.
Esse é um fator que pode trazer embaraço para Hartung e interferir na eleição da Serra.
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